segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Delação de Antonio Palocci

@éDissoQueToFalando
Abrindo o bico...
soltando o verbo
O ex-ministro Antonio Palocci (Fazenda no governo Lula e Casa Civil na gestão Dilma) pediu nesta terça-feira (26) sua desfiliação do PT (Partido dos Trabalhadores). A presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), confirmou a saída de Palocci.
Em carta encaminhada à presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), Palocci critica o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e defende que a sigla assine um acordo de leniência para revelar o que sabe a respeito da Operação Lava Jato.
Ao longo do texto, Palocci ataca Lula e questiona: "Até quando vamos acreditar na autoproclamação do 'homem mais honesto do País', enquanto os presentes, os sítios, os apartamentos e até o prédio do instituto são atribuídos a dona Marisa?"
Como diz alguns é uma vergonha, vergonha.
A solicitação de Palocci para deixar o PT surge quatro dias após Palocci ser suspenso da sigla por 60 dias.
O ex-ministro disse, em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava Jato em primeira instância, que Lula tinha um "pacto de sangue" firmado com a empreiteira Odebrecht.
"Até quando vamos acreditar na autoproclamação do ‘homem mais honesto do País’, enquanto os presentes, os sítios, os apartamentos e até o prédio do instituto são atribuídos a dona Marisa?"
Antônio Palocci
No documento em que pede sua exoneração da legenda, o ex-ministro cita que tomou conhecimento do processo disciplinar pela imprensa e justifica que decidiu colaborar com a Justiça “por acreditar ser este o caminho mais correto a seguir”. Ele afirma que "chegou a hora da verdade".
“Defendo o mesmo caminho ao PT. Há pouco mais de um ano tive a oportunidade de expressar essa opinião de maneira informal a Lula e Rui Falcão, então presidente do PT, que naquela oportunidade transmitia uma proposta apresentada por João Vaccari [ex-tesoureito da sigla], para que o PT buscasse um processo de leniência na Lava Jato”.
Palocci afirma ainda que se dedicou ao PT ao longo das últimas décadas e lembra que sua família "sempre aceitou, suportou e sofreu com isso". "Agora decidi pela minha família", ressalta.
O ex-ministro também destaca em sua carta de exoneração que teve a "honra e felicidade" de atuar nos governos dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff. "Coordenei várias campanhas eleitorais, em vários níveis, e pude acompanhar de perto as minhas responsabilidades quanto a isso, mas lamento dizer que, nos acertos e nos erros, nos trabalhos honrados e nos piores atos de ilicitudes, nunca estive sozinho", lembra.
Em nota, a assessoria do Instituto Lula afirmou que "as declarações de Palocci, que está preso e acusando o ex-presidente Lula para negociar sua saída da cadeia, já foram respondidas pelo ex-presidente em depoimento". Ainda de acordo com o instituto, "Palocci só diz a verdade quando fala que tem feito tais declarações em busca de um acordo que o permita sair da cadeia".
PT
Em nota assinada pela presidente Gleisi Hoffmann, o PT diz que as afirmações do Palocci são "mentiras em troca de benefícios penais e financeiros".  O partido também destaca as contradições do ex-ministro. "Em qual Palocci se deve acreditar: no que diz ter mentido antes ou no que mudou de versão agora". A nota também diz que Palocci demonstra "fraqueza de caráter" ao atacar Lula.
E eles, estes do PT PCdoB PSOL entre outros tem condição ou moral pra falar algo?
É isso...
       Falei...
             Foi dito....
                    Ta falado.
#NãoToFalando

@PrisãoPerpetuaParaOsPoliticosCorruptosDoBrasil


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