terça-feira, 24 de dezembro de 2019

A corrupção e Bolsonaro

Corrupção 
Eleito com um discurso de combate à corrupção e apoio à Operação Lava Jato, o presidente Jair Bolsonaro emitiu uma série de sinais trocados nessa área ao longo de 2019. Para reforçar o compromisso com a causa, o presidente nomeou para ser ministro da Justiça o ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro – maior símbolo de combate à corrupção no país. Moro assumiu o cargo com o compromisso de institucionalizar o trabalho da Lava Jato. Mas o ministro acabou entrando em rota de colisão com o chefe em algumas ocasiões. E também enfrentou resistência do Congresso a suas propostas para combater irregularidades no uso do dinheiro público.

No fim do ano, um levantamento da folha mostrou que a percepção dos entrevistados sobre o combate à corrupção pelo governo piorou de agosto para dezembro. O percentual dos brasileiros que consideram ruim ou péssima a atuação do governo nessa área chegou a 50%, ante 44% na pesquisa de agosto. Ainda segundo o Datafolha, 34% consideravam o combate à corrupção ótimo ou bom em agosto, contra 29% no fim do ano. O número que considerava regular saiu de 20% em agosto e recuou para 19%. Entre os que não sabem o índice se manteve em 2%.


Veja em mais detalhes as principais iniciativas do governo Bolsonaro no combate à corrupção em 2019:

As atitudes de Bolsonaro criticadas por dificultar o combate à corrupção
Ao longo de 2019, Bolsonaro teve atitudes que foram criticadas por dar sinais negativos para o combate à corrupção.

O presidente sancionou, com vetos, a Lei de Abuso de Autoridade – que, segundo membros do Ministério Público e da Justiça, é uma tentativa de dificultar investigações como as da Lava Jato.

Bolsonaro também foi acusado de tentar interferir na Polícia Federal (PF). E, quando isso ocorreu, relação dele com Moro ficou estremecida. Bolsonaro chegou a afirmar à imprensa que iria substituir o superintendente da PF no Rio de Janeiro, Ricardo Saad, por questões de produtividade. O Rio é o reduto eleitoral da família do presidente e o anúncio presidencial foi interpretado na instituição como uma tentativa de interferir no trabalho da PF – que reagiu.

Bolsonaro ameaçou então demitir o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, indicado por Moro. "Se eu não posso trocar o superintendente, eu vou trocar o diretor-geral", afirmou Bolsonaro em agosto. "Se eu trocar hoje, qual o problema? Está na lei que eu que indico, e não o Sergio Moro. E ponto final", completou o presidente. Bolsonaro ainda deixou claro: "Quem manda sou eu".

No fim do ano, quem tomou posse na superintendência da PF do Rio foi o delegado Carlos Henrique Oliveira de Sousa, nome preferido por Valeixo para assumir o controle da Polícia Federal no estado. Moro e Bolsonaro não compareceram à posse.

VEJA TAMBÉM:
Página especial mostra tudo de mais importante que Bolsonaro fez em 2019 nas principais áreas do governo
A transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça para o Ministério da Economia e, depois, para o Banco Central também foi vista como uma medida que pode atrapalhar o combate à corrupção.

O Coaf começou o ano subordinado a Sergio Moro, que considera o órgão essencial para o combate à corrupção por ter a atribuição de emitir alertas sobre possíveis casos de lavagem de dinheiro. Mas o Coaf acabou voltando para o Ministério da Economia, onde ficava até o governo de Michel Temer, por decisão do Congresso. Apesar disso, o governo federal não fez esforços para mantê-lo com Moro. Por fim, Bolsonaro decidiu transferir o Coaf para o Banco Central – medida que foi aprovada pelo Congresso.

O caso não envolveu apenas a subordinação formal do órgão. Ex-presidente do órgão por indicação de Moro, Roberto Leonel foi “fritado” dentro do próprio governo depois de reclamar de uma decisão judicial que beneficiou o filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e que paralisou investigações com base em dados do Coaf. Leonel foi demitido do órgão quando ele passou para o Banco Central. Mas a paralisação das investigações com dados do Coaf foi revertida no fim do ano pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Outra medida de Bolsonaro que desagradou integrantes da Lava Jato foi a decisão do presidente de não indicar o procurador-geral da República a partir da lista tríplice eleita pelos procuradores federais. O escolhido foi Augusto Aras, que não participou da eleição interna do Ministério Público Federal (MPF) para integrar a lista entregue ao presidente. Apesar de não ter previsão legal, a lista tríplice vinha sendo seguida na indicação do procurador-geral desde 2003 no Brasil. Integrantes da Lava Jato argumentaram que a indicação a partir da lista tríplice garante a independência do Ministério Público e evita interferências políticas do governo no MPF.

Já no cargo, Aras deu indicativos de que pode cortar a equipe que investiga políticos na Lava Jato. Ele está organizando uma reformulação na estrutura da Procuradoria Geral da República (PGR) em Brasília, onde são investigadas autoridades com prerrogativa de foro.

Bolsonaro estuda ainda promover mudanças na Receita Federal – outro órgão de controle importante para o combate à corrupção. A ideia é transformar o órgão, hoje subordinado ao Ministério da Economia, em uma autarquia. A mudança é criticada por auditores fiscais, que temem que a medida possa facilitar a interferência política na atuação da Receita.

O presidente também determinou a substituição de dirigentes da Receita no Rio em meio a pressões da cúpula do STF (que acusava auditores de vazarem investigações contra ministros do Supremo) e de reclamações do próprio Bolsonaro de que parentes seus estariam sendo submetidos a uma devassa do órgão. Foram tirados dos cargos o então superintendente da Receita no Rio, Mário Dehon; e os delegados do órgão no Porto de Itaguaí (RJ), José Alex Nobrega de Oliveira; e na Barra da Tijuca, Fábio Cardoso do Amaral.


Propostas de combate à corrupção enfrentaram resistência no Congresso
O ministro Sergio Moro tentou mudar a legislação para facilitar o combate à corrupção. Mas enfrentou resistências no Congresso. Teve de recuar em algumas de suas propostas. Perdeu em pontos importantes. Mas viu o pacote anticrime, ainda que desidratado, ser aprovado.

Duas medidas importantes que estavam previstas no pacote foram retirados do projeto antes mesmo de Moro enviá-lo ao Congresso. O ministro da Justiça sentiu que seria melhor dividir a proposta para reduzir a rejeição dos parlamentares e facilitar a aprovação do pacote anticrime.

Moro queria criminalizar o caixa 2 eleitoral. Outra proposta do ministro era mudar a competência da Justiça Eleitoral de investigar casos de corrupção e lavagem de dinheiro quando são praticados em função de eleições. A ideia da proposta é de que esses crimes pudessem ser fatiados para ser investigados pela Justiça Federal. Atualmente, por decisão do STF, qualquer caso de corrupção e de lavagem realizado em campanhas tem de ser julgado pela Justiça Eleitoral – que não tem estrutura adequada para fazer essa investigação com rapidez.

As propostas foram retiradas do pacote anticrime na hora do envio ao Congresso e transformadas em projetos de lei independentes. Ambos ainda tramitam em comissões da Câmara, sem previsão de votação no plenário.

Enquanto isso, o pacote anticrime foi aprovado em dezembro, com alterações significativas que o desidrataram. Ainda assim, algumas propostas aprovadas podem vir a ser usadas para facilitar o combate à corrupção.

VEJA TAMBÉM:
 Ponto a ponto, como ficou o pacote anticrime de Sergio Moro
A autorização para prisões após condenações em segunda instância judicial, outra bandeira defendida por Moro, também "patinou" em 2019. Havia uma proposta nesse sentido no pacote anticrime, mas foi retirada do texto pelos parlamentes. Outras duas propostas semelhantes tramitam no Congresso: uma na Câmara e outra no Senado. Mas o Congresso só deve colocá-las em votação definitiva em 2020.

Moro trabalhou para fortalecer a Lava Jato e pelo combate à corrupção
Sob o comando de Sergio Moro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública prometeu no início do ano recompor as equipes de trabalho nos quatro principais núcleos de investigações que concentram desdobramentos da Operação Lava Jato: Curitiba, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Foram mais de 50 policiais federais com dedicação exclusiva às investigações da Lava Jato nesses estados, segundo balanço apresentado pelo ministério no fim do ano.

Já a Polícia Federal, subordinada a Moro, realizou em 2019 cerca de 145 operações de combate à corrupção em todo o país, segundo levantamento da instituição.

VEJA TAMBÉM:
Parceria com Moro dá certo e Bolsonaro colhe resultados na segurança pública
Delegacia modelo e apoio para estados ampliarem o combate à corrupção
O Ministério da Justiça criou, no Paraná, a Delegacia Modelo de Investigação e Análise Financeira, instalada na Superintendência da PF no estado, com sede em Curitiba. A delegacia  vai funcionar como um centro de treinamento permanente voltado para a capacitação de policiais federais e de outras forças policiais na execução de rotinas padronizadas na área de investigação e análise financeira. A ideia é que a delegacia modelo replique a experiência da Lava Jato em Curitiba para todo o país.

O ministério também apoiou a criação de 29 delegacias de Polícia Civil dedicadas exclusivamente ao combate à corrupção, em 18 estados: Acre, Pará, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Para fins de estruturação dessas delegacias, foram obtidos, via Fundo de Direitos Difusos (FDD) do Ministério da Justiça, R$ 14,4 milhões, além de R$ 9 milhões em emendas parlamentares. O governo federal vai manter os incentivos para que outras unidades sejam criadas em 2020.

Cooperação internacional foi facilitada
O Ministério da Justiça e Segurança Pública criou uma ferramenta para simplificar os pedidos de cooperação jurídica internacional em matéria penal. O objetivo é intensificar a cooperação e reduzir o tempo de investigações policiais e ações penais que necessitam dessa modalidade de cooperação. A Lava Jato, por exemplo, conseguiu avançar em muitos pontos de suas investigações por causa de parcerias com outros países, tais como a Suíça.

No combate à lavagem de dinheiro, o ministério informou que, em 2019, houve o bloqueio de valores no exterior de US$ 111,6 milhões. Neste ano, tramitaram pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, 425 processos passíveis de recuperação de ativos. Na área de Cooperação Jurídica Internacional, foram mais de 6.600 processos. Em matéria penal, somam-se 1.774 pedidos novos, segundo a pasta.

Responsabilização de empresas também ficou mais fácil
Além do Ministério da Justiça, a Controladoria Geral da União (CGU) e Advocacia Geral da União (AGU) também desenvolveram ações de combate à corrupção em 2019.

Em julho, a CGU firmou um acordo de leniência com a Camargo Correa, empreiteira investigada na Lava Jato.  A empresa pagará um total de R$ 1,396 bilhão de volta aos cofres públicos. O acordo de leniência é uma espécie de delação premiada para empresas envolvidas em casos de corrupção: elas se comprometem a colaborar com as investigações e ressarcir os cofres públicos para evitar punições mais duras.

A CGU e a AGU também assinaram uma portaria para otimizar as atribuições de seus órgãos internos na condução dos acordos de leniência. A reestruturação traz mais transparência à atuação das instituições, pois prevê a divulgação dos acordos após a assinatura.

Dinheiro recuperado para os cofres públicos
Ao longo de 2019, a CGU realizou quase 1,5 mil auditorias e fiscalizações que resultaram na recuperação de R$ 219 milhões aos cofres públicos, além de impedir o uso de R$ 3,3 bilhões em gastos indevidos. O trabalho buscou, entre outros objetivos, avaliar a execução dos programas de governo e a gestão dos administradores, gerando mais de 300 medidas estruturantes de aperfeiçoamento da gestão pública.

A CGU também atuou para cancelar ou suspender pregões de licitações que estavam em andamento na administração pública federal e que apresentavam riscos na contratação. O potencial prejuízo financeiro evitado com a iniciativa foi de R$ 692,6 milhões.

A CGU participou da deflagração de 46 operações especiais de combate à corrupção em 2019, em todo o Brasil, em parceria com órgãos como Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF). As constatações mais comuns envolveram fraudes na execução de contratos e prestação de contas irregulares, além de montagem e direcionamento de licitações. As principais políticas afetadas foram das áreas de educação e de saúde.

Expulsão de servidores envolvidos em corrupção
O governo federal expulsou em 2019 mais de 400 agentes públicos federais. A prática de atos relacionados à corrupção foi o principal motivo das punições, com 238 penalidades. Em seguida vêm abandono, inassiduidade ou acumulação de cargos; desídia/negligência; e participação em gerência ou administração de empresa privada.




domingo, 22 de dezembro de 2019

Diferenças

Sobres diferenças 

Odilon.: Quando o ator pornô foi eleito, os isentões, mimimis, preconceituosos, esquerdopatas de plantão ficaram criticando, desdenhando os eleitos de Bolsonaro e os eleitores.
Joston Jean.: Eu estava na pre convenção do antigo PEN atual Patriota nome escolhido e imposto pelo nosso ridículo presidente Bozonaro, foi o primeiro discurso do ator como pré candidato, estava eu em baixo da tribuna com a mão na tribuna e o ator apesar de ser quem era fazer o que fez e fazia a pesar do mesmo estar na sua area de ja ter intimidade com o microfone e com o público, ainda assim vi o ator pre candidato tremer ficou nervoso tanto que derramou a garrafa de água na bancada em minha mão,  foi um discurso improvisado mas ao mesmo tempo escrito montado preparado. Um discurso de um artista de um ator.

Odilon.:  Pois bem, o cara embora muitos de nós, inclusive eu, tenha o apoiado devido a seus discursos combatentes à pilantragem que imperava no Brasil, percebemos agora que realmente era apenas, como muitos outros, apenas oportunismo. 
Joston Jean.: É eu percebi no discurso da Pré Convenção do Partido Ecologico Nacional PEN, em uma de nossas prévias fiquei feliz animado empolgado confiante, porque tinhamos noticias do nosso presidente Adilson que o fenómeno da Internet Jair Messias Bolsonaro seria nosso candidato a presidente da república tudo acertado faltando uns pequenos detalhes, escolha de vice escolha de candidatos ao senado porsSão Paulo detalhes eu era pre Candidato a Deputado federal com espectaviva nula pensando que se acontecesse um milagre eu terminaria a apuração com 2.000 votos conseguiríamos passar pelo codigo de barreira e eu faria parte da maquina da administração e colocaria alguns projetos em andamento. Percebi que teríamos puxadores de votos principalmente na esfera federal, vi o ator porno e foi ali que percebi que meu milagre aconteceria. Ledo engano, no discurso do ator caiu a minha ficha, porque ele esta tremendo se este é o lugar dele sua praia, e analisando vendo e refletindo sobre o discurso percebi que ou eu acompanhava meu milagre, Jair Messias Bolsonaro e Alexandre Frota entre outros ou tudo ia por terra e foi. 

Odilon.: O bom do novo governo, do partido do presidente, o PSL, é que pisou na bola, rua. O que comprova a idoneidade e nova forma de política que vem sendo implantada. Chega de oportunistas, usurpadores, covardes. A nova política que o presidente Bolsonaro discursa é recheada de materialização, tão diferente até entao. Parabéns PSL pela postura e determinação. Agora, só depois de amanhã, pois o "cocô" de hoje já foi pra fossa.
Joston Jean.: Já fui da Caras Pra G magazine. Sou amigo do Bolsonaro e tenho conversado com ele. Vou com o Jair Bolsonaro onde ele for sou Bolsonaro sou Brasil. algumas partes do discurso do ator, estas e outras pontas a tremedeira foi o que eu precisei pra saber que eu não tinha tempo dinheiro experiência gabarito no hall pra ser fazer e estar onde estava o ator, percebi que Bolsonaro era um oportunista uma fraude um usurpador um covarde da pior espécie. O ator tremia porque mesmo estando no seu mundo ele estava fora dele ele estava representando um papel criado por ele pra ele mas contracenando para um público desconhecido o público político, eleitor, politicos. Ele o Alexandre Frota tinha apostado todas suas fichas neste jogo nesta eleição neste embusteiro do nosso presidente Jair Bolsonaro, e ele estava em vatagem o ator ja sábia isso tudo do Jair coisas que eu só percebi fiquei sabendo quando ele começou a arrumar coisas a fazer exigências ao nosso presidente Adilson Barroso, mas já era tarde pra eu, eu Joston Jean estava indo a pique meu barco estava sossobrando, e a estratégia do Alexandre Frota o ator porno como cita nosso companheiro Odilon Gomes Júnior deu certo a do embusteiro bandido do profissional Bolsonaro deram certo ambos sairam vencedores, e hoje mesmo estando as caras escancaradas mesmo as mascaras tendo caido ainda assim nos alguns de nós não conseguimos enchergar a verdade reconhecer os fatos estamos a deriva, e alguns de nós conseguiu mesmo que tarde de mais se libertar se é que isso seja uma liberdade não é. Antes tarde do que nunca. O PSL ja tinha mostrado sua cara pra mim depois das apurações da eleição anterior, quando não me atendeu e disse que meus votos eram votos de fracos 500 votos era digno de pena, pra outros 500 votos é são votos de um combatente de um guerreiro, o PSL viu no Jair Messias Bolsonaro a oportunidade que precisava, eu era um ex PSL eu como tantos outros sabiamos que com o quadro que tinhamos com os recursos com o andar da carruagem que não atingiriamos o codigo de barreiras, que de partido pequeno passariamos pra nanicos e seriamos extinguidos em uma unica tacada, nosso fim fora decretado nossa sentença anunciada nosso enterro marcado 2019 era o fim, do Partido Social Liberal. Mas uma luz surgiu no fim do tunel, vamos vender nossa alma pro diabo era a unica forma meio era o nosso milagre assim como foi pra classe militar,  e para aqueles  que conseguirsm enxergar no mal (mau) uma saida a saida. 
PSL hoje esta entre os grandes partidos do Brasil, passou com louvor pelo codigo de barreiras já o PEN Patriota passou nos acrescimos da prorrogação do segundo tempo foi por um tris.
PSL está tentando expurgar espulsar o mal (mau) está conseguindo penso que ja tinha sido tudo programado estudado que os movimentos foram programados nos minimos detalhes, penso que eles aproveitariam ao maximo tudo todas as oportunidades os benefícios que pudessem desta união com o Bandido, usurpador, oportunista do Bolsonaro proporcionasse,  mas já não conseguem manter as aparências porque assim como o PSL usou Bolsonaro JAIR Messias também usou o PSL e ambos não pensaram nos eleitores nos brasileiros no Brasil, ambos queriam DINHEIRO PODER INFLUÊNCIA DPI (D.P.I) pensaram neles e neles e neles e nos seus, a prova esta ai, quem tem olhos pra ver que veja.
Até quando vai durar por quanto tempo ele iram reinar, o tempo é o senhor do tempo é o senhor do presente do passado e vai mostrar quem é quem foi no futuro. 
E a fossa está aberta muita merda ha de vir, o ALIANÇA BRASIL está nascendo, estamos cavando nossa própria sepultura.
O futuro começa agora o futuro ja começou, nosso futuro apartir de agora do dia 01 de Janeiro de 2019 é incerto,  que Deus tenha piedade de Nós. 
#MorteAosPoliticosCorruptosDoBrasil
#PrisãoPerpetuaParaOsPoliticosCorruptosDoBrasil
#FodasseNossosPoliticosDeEstimação


segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Qual idade para AMAR

O amor,
O que é?
O que quer dizer?
Um sentimento difícil de falar, fácil de entender, difícil de explicar, só quem sente vai saber, foi assim comigo, vai ser assim com você.
Não adianta fugir, não adianta se esconder, não adianta negar uma hora dessas ele vai te achar.
Alguns se escondem, outros fogem, até finge não vai ver, mas nada do que façamos vai nos proteger.
Para o verdadeiro amor não precisamos de proteção, mas lhe aconselho fuja, fuja da paixão.
O amor transforma, liberta, faz acontecer,  o amor, amor é vida amar é viver, não passe pela vida sem o conhecer, não fuja não se esconda, deixe o amor encontrar você.
Um relacionamento desfeito, um casamento que acabou, isso não é motivo para desistir do amor.
Um homem ou mulher que te magoou te fez sofrer te iludiu te engano, não merece suas lágrimas seu sofrimento sua dor, mostre para eles que você pode amar, ame seja feliz deixe o amor em sua vida entrar.
Ele está na porta do seu coração, não falo de amor paternal amor maternal, falo do amor que nos dá asas para voar, venha nessa comigo, pois eu quero com você voar, venha não tenha medo vamos juntos amar, amar, amar.

Joaniro Amancio Pereira
Louise Nicole da Silva Pereira

Me fez voltar a Amar.
Te adoro Louise Nicole.

resultados eleições conselhos participativo

Terminou a apuração e o resultado segue abaixo.

domingo, 28 de julho de 2019

Quem é quem - políticos

É lamentável ver algumas pessoas defendendo bandidos,corruptos,defendendo vagabundos que afundaram,roubaram,usurparam o nosso Brasil e condenando uma operação com investigações,condenações e prisões Legítimas e com provas !
É triste mais explicado o porque estamos nessa situação com inversões de valores!
Não quero nem a desculpa de alguns aqui do Facebook que defendem ou ficam com postagem de insinuações defendendo bandidos de forma velada ,pois eu sei que no passado vc era petista fervoroso(a) e sei que vc paga de socialista mais vive no capitalismo inclusive usufrui muito bem dele!
É lamentável ver alguns formadores e orientadores como professores,sociólogos,médicos alguns profissionais liberais que cercam e fazem parte dos meus amigos “Facebook “ com tal postagens (não precisam ficar com historinha que não estão defendendo bandidos pois estão e está feio ) Se você não gosta do atual governo não misture seu rancor com uma operação legítima que é a Lava Jato e que até agora está sendo a maior benfeitoria da história já feita nesse país !
Agora faça o favor para vc mesmo e para nós
Vai lá em desfazer amizade pois quem defende Bandido não preciso nem colocar a legenda aqui né !

sexta-feira, 12 de julho de 2019

PT em 2019

Política
PT cogita não ter candidato à prefeitura de São Paulo em 2020
O partido diz não ter candidato competitivo; a decisão final, porém, virá de Curitiba
Por Estadão Conteúdo
21 jun 2019, 19h00 - Publicado em 21 jun 2019, 15h14
A direção do PT cogita pela primeira vez não ter candidato próprio em São Paulo. Na segunda-feira passada, o Grupo de Trabalho Eleitoral (GTE) do partido realizou a primeira reunião para iniciar a preparação rumo às eleições municipais de 2020. Em um balanço preliminar, ele avaliou que deve crescer nas cidades de porte médio, com mais de 200.000 eleitores, mas tem candidatos competitivos em só quatro das 27 capitais.

Com a falta de quadros competitivos e a orientação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT deve priorizar o apoio a candidatos dos demais partidos de centro-esquerda (PSB, PDT, PSOL e PCdoB) que tenham mais chances de vitória. “Quem estiver pior precisa apoiar o aliado que estiver melhor”, disse Lula a vários interlocutores que foram visitá-lo em Curitiba, onde cumpre pena.

De acordo com dirigentes petistas, essa é também a vontade da maioria do partido, mas a viabilização da ideia vai depender do poder de convencimento sobre lideranças locais e bancadas de vereadores, que devem fincar posição em defesa de candidaturas próprias mesmo em cidades onde os petistas têm poucas chances de vencer.

O cenário levou a direção do partido a cogitar a possibilidade o PT não lançar candidato a prefeito da maior cidade do Brasil, governada três vezes pela legenda. Embora três nomes estejam colocados — os dos deputados Carlos Zarattini e Paulo Teixeira e do ex-deputado Jilmar Tatto — o partido admite a hipótese de apoiar o ex-governador Márcio França (PSB) ou o líder do Movimento dos Sem Teto Guilherme boulos.

Política
Lula aposta que o STF vai libertá-lo em breve e já faz planos
21 jun 2019 - 07h06
Há algumas semanas, dirigentes do PT paulista se encontraram com França para falar sobre a eleição do ano que vem. Ao contrário do ano passado, quando o então candidato a governador recusou o apoio público do partido temendo ser vítima do antipetismo, desta vez França deu sinal positivo.

O apoio ao ex-governador é defendido por caciques petistas próximos de Lula. Por outro lado, aliados da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disseram preferir o nome de Boulos. A bancada de vereadores e a direção municipal defendem uma candidatura própria.

A direção nacional do PT avalia que os três nomes colocados em São Paulo não têm chances de vitória. Lula defendeu a candidatura do ex-ministro Aloizio Mercadante, mas ele tem dito com clareza que não deseja disputar a Prefeitura.

Simpatizantes do PT na “sociedade civil”, como a professora Ana Estela Haddad, mulher do ex-prefeito da capital paulista Fernando Haddad, foram procurados. Ana Estela chegou a se empolgar com a ideia, mas desistiu. Profissionais liberais e artistas também foram sondados, mas recusaram. Um dos motivos é a força de Tatto e sua família no PT paulista.

De acordo como presidente municipal do PT de São Paulo, Paulo Fiorilo, o plano hoje é ter candidato próprio, mas isso vai depender da capacidade do partido de viabilizar uma candidatura competitiva. “Vamos fazer caravanas com os candidatos e montar uma chapa forte de vereadores. Não está em nosso horizonte não ter candidato”, disse Fiorilo. A decisão final, porém, sairá de Curitiba.

Plano eleitoral
No balanço preliminar, o GTE petista avaliou que o partido tem grandes chances de vitória em Rio Branco (AC), com o ex-senador Jorge Viana; Manaus (AM), com o deputado José Ricardo Wendling. Fortaleza (CE), com a deputada e ex-prefeita Luizianne Lins e Recife (PE), com a deputada Marília Arraes. Pode parecer pouco para um partido que até 2015 governava o país, mas é uma melhora em relação a 2016, quando o partido caiu de 630 para 256 prefeituras e venceu em apenas uma capital, Rio Branco.

Agora, ao contrário de 2016, a ordem é seguir a orientação de Lula, apoiar aliados mais bem colocados e fortalecer a unidade dos partidos de centro-esquerda em nível nacional.

Além da possibilidade de apoiar França ou Boulos em São Paulo, o partido deve se aliar com Manuela D’Ávila (PC do B) em Porto Alegre e com candidatos do PSOL no Rio, Belo Horizonte e Belém.
#éDissoQueEstouFalando

domingo, 28 de abril de 2019

Chuva não molha, é psicológico

Por que Bolsonaro tomou chuva hoje? Tomar chuva juntamente com a sua tropa é um símbolo que somente militares são capazes de entender, sem necessidade de qualquer palavra! É desconfortável e aparentemente desnecessário. Mas militares cultuam a resistência, persistência, tranquilidade, simplicidade, superação de dificuldades e muitos outros valores. O líder máximo da nação se iguala ao de menor graduação num exercício de disciplina. "Estarmos todos no mesmo barco" é um exemplo de liderança silenciosa compreensível a todos que, passam pela situação conjuntamente com os outros. Mesmo que a compreensão se dê apenas inconscientemente, há a sensação de que se houver chuva ou outra intempérie ou dificuldade, continuaremos juntos. É uma tradição aprendida e valorizada por quem passa por situações de perigo e extrema turbulência e aprende a reconhecer o grupo, a camaradagem, a interdependência, o espírito de corpo. Foi um enorme símbolo de simplicidade que Bolsonaro deu ao seu povo que tem perdido tradições milenares que jamais deveriam ser esquecidas. Tal gesto foi ignorado e desprezado por jornalistas que estão completamente desviados do caminho dessas tradições que em nada atrapalham a evolução moderna, mas ao contrário, adicionam muito conteúdo a pessoas que cada vez mais estão vazias e afastadas de sua verdadeira natureza!

sexta-feira, 22 de março de 2019

Bolsonaro e EUA

Ignorado pelo principal jornal dos Estados Unidos, o The New York Times, e destaque em outros veículos da imprensa local, como a Fox News, por suas supostas ligações com a milícia, o presidente Jair Bolsonaro mais parecia em sua viagem à terra do Tio Sam uma criança que vai à Disneylandia do que um chefe de Estado em uma visita oficial.

Acompanhado do filho Eduardo Bolsonaro, de ministros como Sérgio Moro, Paulo Guedes e Ernesto Araújo (que sequer se comportou como um chanceler e foi invisibilizado), o capitão da reserva não poupou elogios à “América”, como se o nome do nosso continente fosse uma exclusividade dos norte-americanos, se deslumbrou com protocolos comuns em visitas como essas e, acima de tudo, entregou de mão beijada a soberania nacional sem exigir qualquer tipo de contrapartida, em um gesto claro de submissão.

De visita “surpresa” à CIA, passando pelo uso de coturnos para se encontrar com Donald Trump, elogios desnecessários e até boné copiado do presidente norte-americano, a comitiva brasileira nos EUA traduziu de forma fiel o famoso “complexo de vira-latas” que acomete tantos brasileiros.

Fonte: https://www.revistaforum.com.br

domingo, 17 de março de 2019

As mentiras do mito Jair

BOLSONARO É O PAI DA MENTIRA

"Desde a sua posse, em 1º de janeiro de 2019, o presidente Jair Bolsonaro deu 149 declarações passíveis de checagem, das quais 82 eram completamente falsas ou apresentavam algum grau de erro. Isso significa que, a cada 10 declarações do presidente durante as primeiras dez semanas do seu mandato, quase 6 eram falsas ou distorcidas. Também significa que Bolsonaro disse, em média, uma informação equivocada por dia desde que se tornou presidente.
(...)
As declarações falsas mais frequentes estão na seara da economia: o presidente cometeu erros e propagou falsidades ao menos 15 vezes a respeito de temas que vão desde a construção de rodovias, passando pelo subsídio à produção de leite até resvalar em gasto público com educação. Desde que tomou posse, Bolsonaro proferiu seis declarações totalmente falsas e outras nove imprecisas ou contraditórias sobre o tema.
(...)
A toada de falsidades do presidente ainda é irregular, mas é possível perceber que ele erra mais quanto maior o espaço dado para suas declarações. Foram 35 declarações falsas ou distorcidas dados em entrevistas, 23 em discursos, 11 em tweets oficiais e oito em lives do Facebook."

#ÉissoFaleiFoiDitoTaFalado

segunda-feira, 11 de março de 2019

Bolsonaro dois assuntos

Sobre Bolsonaro

O presidente, ao contrário do que insistem seus adversários, é um excelente estrategista e combatente.

Depois de décadas de usurpações, equívocos generalizados, dominação doutrinatária estúpida e retrógrada, o que o Brasil necessitava com urgência era um presidente assim, lúcido e forte.

Bolsonaro, o presidente do Brasil, está escancarando e desconstruindo a farsa totalitária e hipócrita da imprensa/mídia, de artistas, de intelectuais, professores, ativistas, politiqueiros... todos de araque.

Começou lá trás na campanha, ao fazer toda a imprensa divulgar seu slogan de campanha, ao escrever na mão três palavras chaves, "Deus, pátria, familia", o Brasil todo viu.

Repete, cada dia mais. Só nos últimos três dias, desmontou décadas de hipocrisia: Primeiro foi a musa do "elenao", Daniela Mercury, mostrando que entende mais de Lei Rouanet que a lacradora deslacrada, ao dizer que será utilizada por artistas desconhecidos e regionais, chamou sua carta de piada, e foi mesmo piada, e ainda tirou um barato, para que ela procurasse o seu "presidente" cuspidor de mulheres e desviador financeiro da mesma lei Rouanet, José de Abreu. Bingo!

Depois, foi a vez da Xuxa, a rainha da sacanagem em "amor, estranho amor", e o golpe de misericórdia, ao publicar video da indecência e usurpação nos blocos de carnaval. Fez a mídia e lacradores em geral que vivem defendendo cenas iguais em teatro para crianças, ou manifestações feminazis, dizerem ser "absurdas", "falta de decôro"... aquelas mesmas cenas que meia hora antes defendiam como liberdade de expressão. Xeque-mate.

Está destampando a lata de lixo que tem sido estes farsantes para, destampada, ser lançada ao incinerador.

O decreto contra o desconto em folha da contribuição sindical, foi o grito de guerra de um carnaval que se iniciava: "Olha o Bolsonaro aí, gente". Todos viram, muito mais que o presidente, enxergaram um novo Brasil, se livrando das amarras ideológicas, boçalizantes e totalitárias da esquerda farsante.

Que venha a quaresma!

Odilon Gomes.

Facebook virtual

Este é o NOSSO PRESIDENTE...
Não engole "sapos" de GENTE DESONESTA !!!

O Presidente BOLSONARO, voltou às redes sociais na manhã desta terça-feira de Carnaval para responder à música "PROIBIDO O CARNAVAL", de Caetano Veloso e Daniela Mercury, lançada cerca de um mês atrás contra a censura de comportamento e o conservadorismo sexual.

Sem citar nominalmente os cantores, Bolsonaro postou em sua conta no Twitter que "DOIS FAMOSOS" acusam o Governo BOLSONARO de querer acabar com o Carnaval.

Na sequência,
Conclui que "a verdade é outra.
Esse tipo de "ARTISTA" não mais se locupletará da Lei Rouanet".
Em resposta, veicula o vídeo de uma música em resposta aos dois artistas, sem identificar o autor ou o intérprete da resposta.

OLHA SÓ A MÚSICA do Presidente BOLSONARO, em resposta "AOS ARTISTAS" que gostam de difama-lo:
- " Tem gente ficando doida sem a tal Lei Rouanet.
O nosso carnaval não está proibido, mas, com dinheiro do povo, não será mais permitido.
Meu Carnaval, eu faço com o meu dinheiro, trabalhei o ano inteiro sem essa lei me ajudar.
O povo dessa terra não é parasita, com dinheiro ou sem dinheiro, o Brasil vai se esbaldar ".

Em outro tuíte, o presidente BOLSONARO, voltou  a criticar os Governos anteriores:
- " Tão importante quanto a economia é o resgate de nossa cultura, que foi destruída após décadas de governos com viés socialista. Buscaremos o país da ordem e do progresso. Bom dia a todos ".

Referência:

quinta-feira, 7 de março de 2019

O mito

Sobre Bolsonaro

#ÉdissoQueEstamosFalando

O presidente, ao contrário do que insistem seus adversários, é um excelente estrategista e combatente.

Depois de décadas de usurpações, equívocos generalizados, dominação doutrinatária estúpida e retrógrada, o que o Brasil necessitava com urgência era um presidente assim, lúcido e forte.

Bolsonaro, o presidente do Brasil, está escancarando e desconstruindo a farsa totalitária e hipócrita da imprensa/mídia, de artistas, de intelectuais, professores, ativistas, politiqueiros... todos de araque.

Começou lá trás na campanha, ao fazer toda a imprensa divulgar seu slogan de campanha, ao escrever na mão três palavras chaves, "Deus, pátria, familia", o Brasil todo viu.

Repete, cada dia mais. Só nos últimos três dias, desmontou décadas de hipocrisia: Primeiro foi a musa do "elenao", Daniela Mercury, mostrando que entende mais de Lei Rouanet que a lacradora deslacrada, ao dizer que será utilizada por artistas desconhecidos e regionais, chamou sua carta de piada, e foi mesmo piada, e ainda tirou um barato, para que ela procurasse o seu "presidente" cuspidor de mulheres e desviador financeiro da mesma lei Rouanet, José de Abreu. Bingo!

Depois, foi a vez da Xuxa, a rainha da sacanagem em "amor, estranho amor", e o golpe de misericórdia, ao publicar video da indecência e usurpação nos blocos de carnaval. Fez a mídia e lacradores em geral que vivem defendendo cenas iguais em teatro para crianças, ou manifestações feminazis, dizerem ser "absurdas", "falta de decôro"... aquelas mesmas cenas que meia hora antes defendiam como liberdade de expressão. Xeque-mate.

Está destampando a lata de lixo que tem sido estes farsantes para, destampada, ser lançada ao incinerador.

O decreto contra o desconto em folha da contribuição sindical, foi o grito de guerra de um carnaval que se iniciava: "Olha o Bolsonaro aí, gente". Todos viram, muito mais que o presidente, enxergaram um novo Brasil, se livrando das amarras ideológicas, boçalizantes e totalitárias da esquerda farsante.

Que venha a quaresma!

Odilon Gomes
Jornalista

quarta-feira, 6 de março de 2019

Jair contra atacando

Este é o NOSSO PRESIDENTE...
Não engole "sapos" de GENTE DESONESTA !!!

O Presidente BOLSONARO, voltou às redes sociais na manhã desta terça-feira de Carnaval para responder à música "PROIBIDO O CARNAVAL", de Caetano Veloso e Daniela Mercury, lançada cerca de um mês atrás contra a censura de comportamento e o conservadorismo sexual.

Sem citar nominalmente os cantores, Bolsonaro postou em sua conta no Twitter que "DOIS FAMOSOS" acusam o Governo BOLSONARO de querer acabar com o Carnaval.

Na sequência,
Conclui que "a verdade é outra.
Esse tipo de "ARTISTA" não mais se locupletará da Lei Rouanet".
Em resposta, veicula o vídeo de uma música em resposta aos dois artistas, sem identificar o autor ou o intérprete da resposta.

OLHA SÓ A MÚSICA do Presidente BOLSONARO, em resposta "AOS ARTISTAS" que gostam de difama-lo:
- " Tem gente ficando doida sem a tal Lei Rouanet.
O nosso carnaval não está proibido, mas, com dinheiro do povo, não será mais permitido.
Meu Carnaval, eu faço com o meu dinheiro, trabalhei o ano inteiro sem essa lei me ajudar.
O povo dessa terra não é parasita, com dinheiro ou sem dinheiro, o Brasil vai se esbaldar ".

Em outro tuíte, o presidente BOLSONARO, voltou  a criticar os Governos anteriores:
- " Tão importante quanto a economia é o resgate de nossa cultura, que foi destruída após décadas de governos com viés socialista. Buscaremos o país da ordem e do progresso. Bom dia a todos ".

Referência:

segunda-feira, 4 de março de 2019

Eleições 2020

Marquinho Souza (Dateninha) diz que vai concorrer a prefeito de Osasco

Nas eleições de 2018, o osasquense que é Delegado Nacional do partido político Patriota, estava cotado a disputar uma cadeira ao Senado.  Porém numa composição de seu partido com o PSB do então governador Márcio França, que buscava a reeleição, Marquinho Souza, conhecido no meio político como Dateninha  pela semelhança física com o apresentador Datena da Band, aceitou ser substituído na chapa pela campeã olímpica Maurren Maggi,  ficando como primeiro suplente da candidata, que recebeu quase três milhões de votos mas não sendo eleita. Em Osasco, Dateninha se empenhou na campanha e Maggi recebeu mais de 43 mil votos no município.

Como a experiência adquirida em muitos anos militando no meio político não só de Osasco mas no Estado de São Paulo, Dateninha acredita que chegou a hora de alçar voo mais alto e  em 2020, ainda sem definição de partido, pretende disputar a prefeitura de sua cidade, Osasco.

Atualmente o Patriota incorporou o PRP, agremiação política que em Osasco conta com dois vereadores, Ribamar Silva, presidente da Câmara e Daniel Matias.

sábado, 2 de março de 2019

Hino nacional, cantar ou não?

O problema não é cantar o hino nacional que é de todos nós, símbolo do nosso país, o grave problema é o governo usar um slogan PARTIDÁRIO DE CAMPANHA em uma comunicação oficial e exigir que ele seja lido em voz alta pela diretora aos alunos e que tudo seja filmado (sem autorização)e enviado ao governo com os dados detalhados da escola!!! Isso é patrulha ideológica, é ilegal, antipedagógico, autoritário e imoral!!!
Estão querendo impor religião nas escolas ao usar "Deus acima de todos", se referindo à uma entidade divina sendo que na nossa própria constituição prevê um Estado laico.
Onde estão as propostas, projetos e ações para resolver os PROBLEMAS REAIS da educação??? A maioria das escolas não têm sequer giz, papel higiênico ou quadras em condições de acolher os alunos para cantar o hino!!!

Felipe cequeti

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Plataforma vaza

VAZAMENTO NA P-58

Na madrugada de hoje, dia 23, houve o rompimento de mangote na Plataforma P-58, durante operação de transferência de óleo para Navio aliviador, causando o vazamento de óleo.

A equipe de emergência foi acionada.
O vazamento foi interrompido rapidamente.
O diretor do Sindipetro-ES, Wallace Ouverney, está embarcado e acompanhando o início da investigação deste vazamento. Os órgãos de fiscalização também já estão a bordo.
Está sendo realizado sobrevoo com especialistas para avaliação da região

A P-58 está localizada no Parque das Baleias, na Bacia de Campos, litoral sul do Espírito Santo, a cerca de 80km da costa.

Infelizmente, a política de desinvestimento e a Gestão preocupada em reduzir custos começa a dar os prejuízos.

Segurança não é custo e sim investimento. Os Gerentes deveriam entender isso.

#vazanentodeOleoP-58
#desinvestimentoPetrobrás

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Laranja do PSL

#NãoToFalando

Notas revelam compra de 10 milhões de panfletos por duas candidatas do PSL a 48 horas da eleição

Partido destinou a poucos dias do primeiro turno R$ 268 mil para duas candidatas a deputada estadual no Ceará e em Pernambuco.

Mariana Nunes, candidata a deputada estadual, ao lado do presidente do PSL, Luciano Bivar.

RIO — Envolvido numa polêmica sobre possíveis candidaturas laranjas, o PSL teve duas candidatas que adquiriram, a menos de 48 horas da eleição, mais de 10 milhões de santinhos, folders e praguinhas. O partido destinou a poucos dias do primeiro turno R$ 268 mil para duas candidatas a deputada estadual no Ceará e em Pernambuco. O montante mal parou nas contas de campanha de Gislani Maia e Mariana Nunes, que gastaram praticamente todo o valor recebido em gráficas entre os dias 5 e 6 de outubro.

Candidata no Ceará, Gislani teve receita de quase R$151 mil, dos quais R$ 150 mil vieram da direção nacional do PSL no dia 5 de outubro. Até então, ela não tinha obtido doação alguma. No próprio dia 5, a candidata repassou quase R$ 143 mil para três gráficas. A campanha de Gislani custou o triplo da de Hélio Góes, candidato do PSL ao governo do Ceará, e quase 18 vezes mais que o postulante do partido ao Senado, Márcio Pinheiro, que teve despesa de R$ 8,5 mil — e não recebeu nenhum centavo do PSL.

Gislani foi a única mulher a receber dinheiro do PSL no Ceará, embora o partido tenha tido outras 18 candidaturas femininas no estado. Além dela, apenas Heitor Freire, presidente da sigla no estad, foi beneficiado com recursos partidários. Freire foi eleito deputado federal e apresentou gastos de campanha de R$ 64,2 mil, menos da metade de Gislani.

Gráfica EH8 que teria sido usada para imprimir os santinhos.

As notas fiscais do dia 5 de outubro apresentadas pela candidata à Justiça Eleitoral são pelo fornecimento de 4,8 milhões de santinhos, panfletos e botons, além de 20 mil adesivos para carros. O número de eleitores em Fortaleza não chega a 1,8 milhão e, no Ceará, é de 6,3 milhões. Gislani obteve 3.501 votos.

A maior parte da despesa da candidata — R$ 103,2 mil — foi concentrada em uma única gráfica, a M C de Holanda Carvalho, cujo nome fantasia é EH 8 Comunicação Visual. A gráfica também imprimiu material para Heitor Freire.

Uma máquina de impressão e uma de plotagem são operadas no local e apenas dois funcionários estavam presentes anteontem à tarde. Eles confirmaram que a gráfica foi responsável pela impressão de materiais do PSL.

— Praticamente tudo relacionado à campanha do presidente Bolsonaro no Ceará foi produzido aqui — afirmou o técnico de impressão, embora o presidente tenha declarado apenas R$ 55 mil em gastos no local, usados para a confecção de adesivos.

O GLOBO orçou com a EH8 a impressão de 10 mil adesivos para carro a serem entregues em três dias, metade da quantidade paga por Gislani. Os funcionários, no entanto, recusaram a encomenda, alegando que só conseguiriam produzir 500 unidades no prazo estabelecido.

Gislani afirmou ao GLOBO que em setembro recebeu de Heitor Freire a garantia de que receberia recursos e, então, fez o pedido às gráficas. Questionada se havia algum documento que demonstrasse a solicitação do material feito mesmo sem garantia do pagamento, informou que foi feito um “contrato de confiança", mas que não tinha uma cópia do documento. Afirmou ainda que, na sua encomenda, havia material para outros candidatos, mas que, em todos, também aparecia seu rosto.

Procurado, Freire negou que tenha recomendado repasses à candidatura de Gislani:

— O dinheiro vem direto da nacional para a conta do candidato, sem ingerência da estadual.

Outro caso

Freire disse ainda que Gislani foi a única candidata a receber recursos no estado porque tinha “potencial”. Ele pediu que a reportagem enviasse as perguntas por escrito, mas não não respondeu até o fechamento desta edição.

Mariana Nunes é outra candidata a movimentar grandes montantes de recursos às vésperas do primeiro turno. Apesar de ter obtido apenas 1.741 votos — ficando no 189º lugar na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco — ela teve recursos dignos de uma campeã de votos. Sua campanha custou R$ 127.860, segundo a prestação de contas entregue à Justiça Eleitoral — mais do que líderes de votos do partido, como Janaína Paschoal (PSL-SP), deputada estadual mais votada da história do Brasil, que gastou R$ 58,4 mil.

Mariana Nunes foi candidata a deputada estadual.
A candidata recebeu R$ 128 mil da direção estadual do PSL, dos quais R$ 118 mil entre os dias 2 e 5 de outubro. Quase todo esse montante —R$ 113,9 mil — foi gasto na impressão de cinco milhões de santinhos e um milhão de praguinhas (adesivos) na gráfica Juliane Mirella de Carvalho Gonçalves. A empresa também foi contratada por Lourdes Paixão e Érika Siqueira, candidatas que também receberam grandes quantias do partido dias antes da eleição e obtiveram, respectivamente, 274 e 1.315 votos.

Para a procuradora regional Silvana Batini, que já atuou como procuradora regional eleitoral no Rio, a prática de desviar recursos de candidaturas femininas é comum:

— Não estou falando sobre esse caso específico, mas uma das formas de burlar a lei é justamente colocar a candidata feminina diluída em outras candidaturas. Então, no final das contas, o dinheiro não está sendo usado para promover as candidaturas femininas.

Mariana não foi localizada pelo GLOBO. Presidente do PSL, Luciano Bivar, cuja base eleitoral é em Pernambuco, afirmou por meio de nota que a verba do fundo partidário é repassada do diretório nacional diretamente para os candidatos. “A forma de utilização é decisão exclusiva do (a) candidato (a). Já a escolha da chapa é responsabilidade do diretório estadual, do qual Bivar não fez parte”.

#UmaCoisaÉumaCoisa

#OutraCoisaÉoutraCoisa

#NossosPoliticoÉfarinhaDoMesmoSaco

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Bivar e Bibiano

Entendam, Carlos livrou pai de uma crise ainda maior.
Se Bebiano não tivesse sido desmascarado na questão da suposta candidatura-laranja que ele, Bebiano, e Bivar (ou sabem-se lá quem mais) arrumaram nas vésperas da eleição, para aparentemente desviar R$ 400.000,00, hoje o problema estaria grudado no Presidente da República, e certamente existiria de fato uma crise grave no Governo.

A mídia inteira a partir de agora estaria começando a falar de “crime eleitoral” pelo Presidente, de desvio de dinheiro de campanha (nos moldes de PC Farias/Collor), e a arapuca estaria montada para inviabilizar o governo.

Era de fato um plano maquiavélico.

Mas Carlos Bolsonaro desmontou a trama. Ao ter capacidade de perceber o perigo que se armava no horizonte para o governo do pai, desmentiu praticamente EM TEMPO REAL a notícia veiculada na mídia tradicional (e replicada instanteamente pelo prestigiado site ‘O Antagonista’) da (inexistente) conversa de Bebiano com Bolsonaro para tratar do assunto da “candidatura-laranja”.

E além de desmentir Bebiano e a mídia, Carlos Bolsonaro ainda divulgou o áudio do pai para provar que não houve qualquer conversa com Bebiano, deixando claro que o problema não seria assunto do Governo e da Presidência da República.

Carlos Bolsonaro, com essa atitude, gerou ódio dos muitos que esperam de fato um enfraquecimento do Governo Bolsonaro, com o aparecimento de crises e o surgimento de motivos para se tentar derrubar o presidente.

E, incrivelmente, hoje a mídia “mainstream”, incluindo-se o próprio ‘O Antagonista’, passou o dia  I N T E I R O  defendendo a permanência de Bebbiano no governo e condenando a atitude de Carlos Bolsonaro.

Com efeito, se ela tivesse bom-senso deveria ter feito justamente o inverso: teria apoiado o afastamento de Bebiano e aplaudido a atitude de um Presidente que, ao menor sinal de algo errado por parte de alguém de sua equipe, o isola do Goveno e o demite (o que tudo leva a crer que será feito).

Mas não. A cegueira ideológica dela, mídia “mainstream”, é tão grande, e a raiva que sente pelo fato de a arapuca ter sido desarmada é tão insuportável, que sequer percebe o vexame que passa ao ser tão contraditória.

Assim como o Rei, na fábula, a mídia também ficou nua: passou os anos petistas dizendo arrogantemente, de forma pernóstica, que ministros não podiam ser protegidos, que tinham que ser demitidos ao sinal de “malfeitos”, e agora, justamente quando Bolsonaro age como ela, mídia, sempre disse que se tinha que agir, passa a ser contra a medida do Presidente, passa a defender a permanência do malfeitor no governo.

Carlos Bolsonaro, com uma tuitada e um post no facebook, de uma só vez blindou o pai no episódio da “candidatura-laranja” e desmascarou tanto a hipocrisia da mídia “mainstream” quanto o seu espírito golpista de querer fabricar crises.

O “02”, ou o “pit-bull”, mostra que tem de fato uma mente preparada para lutar a guerra cultural.

Está apenas começando. Tem muita limpeza a ser feita ainda. Até o final do governo, muito jornalista vai entrar em colapso nervoso.

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Ministro Bebiano demitido

#ÉdissoQueToFalando

#GraçasaDeusOdiaboNosLibertou

Gustavo Bebianno será o primeiro ministro de governo demitido por Bolsonaro.
Exoneração do ministro deve ser publicada no Diário Oficial na segunda-feira (18/2), segundo interlocutores do governo.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, não resistiu à crise e caiu. A interlocutores, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que decidiu exonerar o ministro, suspeito de liberar verbas para candidaturas laranjas quando ainda era presidente do PSL. A expectativa no Palácio do Planalto é de que a demissão seja publicada no Diário Oficial da União na segunda-feira (18/2).

#PraCaComEsseNegocio

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Toma la da cá, NADA MUDOU

Governo pode negociar mil cargos de 2º escalão por apoio à Previdência

#VaiVendoBrasil

De acordo com equipe econômica, texto da reforma já está pronto e espera Bolsonaro sair do hospital para analisar proposta

Governo terá lista de requisitos para nomeações aos cargos (Valter Campanato/Agência Brasil)

Brasília – O governo do presidente Jair Bolsonaro discute com parlamentares a possibilidade de nomear mais de mil cargos de segundo escalão nos Estados como forma de ajudar o Executivo a garantir votos para aprovar a reforma da Previdência, afirmou à Reuters o secretário Especial para a Câmara dos Deputados, Carlos Manato.

As nomeações para o segundo escalão, disse Manato, estão suspensas por ordem do presidente até o retorno dele, que está hospitalizado desde o fim de janeiro recuperando-se da terceira cirurgia em razão do atentado à faca ainda na campanha eleitoral. Nesta terça-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, recebeu o texto final da reforma e que deverá ser apresentado ao presidente.

Por outro lado, um relatório com a lista das sugestões dos parlamentares para os cargos será apresentada em breve ao presidente para que ele e os ministros das respectivas áreas decidam sobre as nomeações.

Segundo Manato, o presidente e os ministros vão avaliar primeiro se os cargos são estratégicos e, por isso, não passíveis de entrarem na negociação com deputados e senadores.

Se na “peneira” o cargo for considerado apto para a indicação de parlamentares, completou o secretário, os nomes terão de passar pelos seguintes critérios: ter perfil técnico, ser ficha limpa e possuir experiência para o cargo. Na lista dos pleitos, constam cargos do Dnit, Funasa, Ibama, Incra, Correios, Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, superintendências da Agricultura, Conab e Geap.

Manato, que foi deputado por quatro mandatos, afirmou que a grande maioria das indicações é de funcionários de carreira, não de livre nomeação. Ele destacou que as nomeações, ao lado da discussão das emendas parlamentares, em parte atribuição também da Casa Civil, contribui para a criação de um ambiente favorável para tentar se aprovar a reforma da Previdência.

“Os deputados gostam de mostrar poder se esse pacote todo ajuda (o governo)”, disse Manato, cuja secretaria faz parte da Casa Civil. Ele avaliou que quer os deputados focados na discussão do mérito da reforma sem poder alegar outras razões para não analisar a Previdência. “Por que (o parlamentar) vai reclamar do governo?”, questionou.

Manato disse não considerar essa forma como o tradicional “toma lá, dá cá”, forma de se fazer política rechaçada por Bolsonaro desde a campanha. “Não tem isso de toma lá, dá cá. São pessoas técnicas”, defendeu ele, que atualmente é filiado ao PSL, partido de Bolsonaro.

Após o veto do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de liberar uma sala para o governo despachar, o secretário tenta garantir que o seu partido garanta uma sala para atender diretamente as demandas dos deputados dentro do Congresso.

Dificuldades

“Estamos ainda montando o segundo escalão. Não está sendo fácil”, disse à Reuters o assessor especial da Casa Civil Abelardo Lupion, ex-deputado federal que teve seis mandatos e também envolvido nas negociações dos cargos. Segundo ele, tem sido difícil convencer pessoas a topar assumir os cargos e deixar sua vida profissional.

Ainda assim, Lupion disse que toda a equipe da Casa Civil que trata de relações com o Congresso –com cerca de 10 pessoas, boa parte de ex-parlamentares– está “muito otimista” com a estratégia para garantir a aprovação da reforma. Ele não quis precisar quantos votos o governo teria –é preciso o apoio de pelo menos 308 dos 513 deputados para passar a Previdência no plenário da Câmara em dois turnos de votação.

O assessor especial afirmou que o trabalho que está sendo feito é para não se “destruir” a relação com os deputados após a votação da reforma diante do delicado tema. Ele destacou que ainda haverá conversas com governadores e até com dirigentes de partidos em busca de apoio para a Previdência.

“Está sendo feita uma coisa para não errar, não errar a mão”, disse, ao considerar ser possível votar a reforma na Câmara e no Senado até julho.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Comparar Brasil e as goteiras

Sobre goteiras

Durante uma chuva, numa casa com goteiras só se tem uma coisa a fazer para evitar transtornos maiores e estragos, arrastar moveis e colocar bacias para conter a molhadeira. Ao findar da chuva, limpar, colocar moveis nos lugares e recolher os baldes. Após a chuva, tem-se apenas duas ações a fazer: esquecer, e nas próximas chuvas lembrar e correr para puxar moveis e colocar baldes (lembrando que neste caso, com o tempo, as goteiras vão ficando maiores e mais água caindo pelos cômodos da casa), OU, subir ao telhado, verificar o problema, telhas mal encaixadas, quebradas e substitui-las, assim na próxima chuva não se terá as goteiras, os transtornos.

O Brasil, como no exemplo acima, vem desde sempre, principalmente nas três últimas décadas, sendo surpreendido com as goteiras, e corre para reclamar, se justificar, evitar transtornos maiores, com moveis a se estragar e buscando baldes para conter as goteiras que em muitos casos, com o tempo se tornaram cachoeiras. Ao findar das chuvas, se empenha num esforço inútil e falso para consertar, minimizar e justificar o estrago em torno de grandes debates infindáveis que não chegam a lugar nenhum, apenas preenche o espaço até a próxima chuva. Tem sido assim, essa rotina viciada e insana, mas vantajosa para alguns e acostumada por outros, impedem a saída desse ciclo.

O novo Governo, recém-empossado, do presidente Jair Bolsonaro, chegou com um grande alento nesse sentido, propondo quebrar esse ciclo, denunciando a indecência e escárnio das “goteiras”, propunha, já lá na campanha de forma não muito clara (e isso nem era tão importante, diante da atitude de chamar a atenção para o fato de se permitirem as goteiras) como resolver o problema, mas apontava que tinha que acabar as “goteiras”. Foi uma perseguição total, combate incessante contra ele. Mas não foi suficiente para impedir que a maioria dos moradores da casa, cansados com as “goteiras” não o apoiassem. O que vemos, com grande satisfação no decorrer desses últimos quarenta dias é uma excelente equipe subindo ao telhado.

▪Equipe de governo com profissionais competentes, técnicos e com conhecimento sobre suas tarefas (Começamos subir no telhado)

▪Suspensão e auditoria em diversas programas, patrocínios e apoios de diversos órgãos do governo (Uma telha sendo verificada/consertada, um goteira a menos).
▪Acidentes, desastres, problemas emergenciais que surgiram neste curto tempo, já imediatamente com respostas e ações (as goteiras sendo rapidamente controladas).
▪Parceria positiva (sem pregão e toma-lá-da-cá) com os poderes legislativos (Câmara e Senado)numa ação inteligente e propositiva para uma “casa” decente para todos os brasileiros (Quebra do paradigma de beneficio e acomodação com as goteiras).
▪Projetos inovadores, ousados e necessários (Previdência e contra a criminalidade) muito bem elaborados e encaminhados (O material para a arrumação do telhado).
▪Exoneração do cabideiro de emprego, pente fino em despesas desnecessárias, reorganização dos ambientes, eliminação do desnecessário... (A casa mais leve e funcional, e ágil para conter goteiras).

Como ainda há chuva, as goteiras estão ai, mas já podemos perceber aliviados que as chuvas futuras não mais nos prejudicará cotidiana e reincidentemente O telhado terá telhas novas, outras limpas e ajustadas, a calha fluindo bem, e um grande conforto reinando no lar de todos nós.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Divida do agronegócio

O perdão bilionário que Bolsonaro quer dar ao agronegócio

Pressionado por ruralistas, presidente quer anistiar dívidas de mais de R$ 15 bilhões do setor. Medida beneficiaria sobretudo gigantes do campo e, segundo especialistas, poderia arrombar ainda mais previdência.

Desde o resultado das urnas nas eleições de 2018, ruralistas aguardam a promessa do presidente Jair Bolsonaro de perdoar o total das dívidas do setor com o chamado Funrural, a contribuição previdenciária feita por produtores e empreendimentos rurais.

"Estamos juntos nessa briga contra o Funrural", disse o então deputado federal e já pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro em dezembro de 2017.

A dívida retroativa está atualmente em R$ 15,3 bilhões, de acordo com a Receita Federal. Especialistas afirmam que, se colocado em prática, o perdão seria contraditório, principalmente por afetar a já deficitária Previdência Social, que está em discussão para uma reforma que deve ampliar o tempo de contribuição da maior parte dos trabalhadores do país.

Um dos principais argumentos citados por Bolsonaro para aliviar a dívida do campo seria o impacto desse tributo no pequeno produtor rural. No entanto, dados de dezembro de 2018 sobre os endividados que se inscreveram no programa de refinanciamento do Funrural (hoje conhecido pela sigla PRR) mostram que apenas 1% do valor total da dívida é de produtores rurais individuais, sem inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

ASSUNTOS RELACIONADOS

Jair Bolsonaro

Gigantes do agronegócio, principalmente frigoríficos e empresas de alimentos, são os maiores devedores. Além da falta de pagamento em dia, parte dessas grandes corporações tem mais uma coisa em comum: acusações ou condenações na Justiça por crimes de lavagem de dinheiro e desvio de dinheiro público, alguns em operações bem ruidosas como a Lava Jato.

Especialistas apontam ainda outro fator de preocupação para um possível perdão: o rombo que isso deve provocar no caixa previdenciário do país, historicamente em déficit e por isso tema de uma profunda reforma que está sendo prometida pelo atual governo.

"Quando falamos de uma contribuição social como a previdência do setor rural (antigo Funrural), há vinculação direta entre a arrecadação e a aplicação dos recursos. Ou seja, se houver remissão (perdão) da dívida, o governo federal terá de realocar outras receitas para cobrir o rombo. Em um momento de discussão sobre a reforma da Previdência Social, que deve aumentar o tempo de contribuição dos trabalhadores, esse movimento se torna ainda mais improvável", explica Ralph Melles Sticca, advogado especializado em agronegócio há mais de 15 anos e professor da FGV Agro.

O risco desse perdão ainda poderia causar uma reação em cadeia de outros setores produtivos do país, afirma Mauro Silva, diretor de Assuntos Técnicos da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita (Unafisco), entidade que apresentou em setembro do ano passado uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) no STF contra a lei que criou o PRR, sucessor do Funrural.

Na ação, que tem a ministra Cármen Lúcia como relatora, a Unafisco critica os últimos dois planos nacionais de refinanciamento de dívidas, e ainda alerta que esses programas já teriam causado um rombo de R$ 175 bilhões nas contas públicas. A Unafisco explica que esse seria o prejuízo da soma de cerca de 40 planos de renegociação de dívidas que o governo aprovou entre 2000 e 2018.

"A Constituição brasileira é clara sobre isso, caso haja um perdão sobre a dívida, é preciso ter dinheiro para substituir. Mesmo que tivesse, isso abriria uma brecha ruim, pois todos os setores poderão pedir o mesmo tratamento. Isso seria o perdão total. Acreditamos que haja um excesso desses programas no país e que muitas grandes empresas deixam de pagar a sua dívida já esperando que o governo permita um refinanciamento posterior", diz Silva.

Na linha de frente da disputa por benesses aos grandes produtores rurais estão parlamentares próximos do governo Bolsonaro. A deputada Tereza Cristina (DEM-MS)foi relatora da Medida Provisória 793 que estendeu o prazo para inscrição no PRR até 28 de fevereiro de 2018. Tereza é ministra da Agricultura do governo Bolsonaro, cargo que chegou a ser cogitado para o deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), autor de um projeto de lei (PL 9252/17) que tramita com urgência na Câmara e que prevê o perdão total da dívida do Funrural, com a extinção da cobrança.

Goergen chegou a ser investigado na operação Lava Jato após ser citado em delação do doleiro Alberto Yousseff em 2015. A acusação de que o deputado teria participado do esquema de corrupção que envolvia a Petrobras e a bancada do PP foi arquivada pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot em 2017.

De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, a ministra Tereza Cristina é citada em documentos entregues por delatores da JBS em agosto de 2017 como complemento de colaboração premiada à Procuradoria-Geral da República (PGR). Em 2013, quando era secretária do agronegócio em Mato Grosso do Sul, Cristina teria permitido incentivos fiscais à JBS na época que a família dela mantinha negócios com a empresa. A ministra informou ao jornal, em novembro do ano passado, que adotou "políticas de governo” para conceder benefícios fiscais à JBS.

Grandes empresas, grandes dívidas

Da dívida total do Funrural de R$ 15,3 bilhões, um levantamento da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), de 20 de dezembro de 2018, expõe que 2.730 produtores com débitos que somam R$ 3,9 bilhões procuraram o órgão fazendário para inscrição no PRR.

Desse grupo, 372 produtores com cadastro especial no INSS (conhecidos como CEI) somam R$ 39 milhões em débito com a União. O maior devedor da lista é o grupo Tinto Holding, que controla frigoríficos e acumula sozinho uma dívida de R$ 334 milhões. Somando a dívida de todos os produtores com CNPJ o valor chega a R$ 3,88 bilhões, ou 99% do valor total de inscritos para refinanciamento.

Na ADI proposta pela Unafisco contra os refinanciamentos os auditores afirmam que as benesses oferecidas pelo governo historicamente são feitas sem regras rígidas. Citando dados da Receita Federal, a ação Unafisco calcula que "70% dos aderentes aos parcelamentos especiais são empresas com faturamento superior a R$ 150 milhões".

O principal argumento dos auditores é que programas que reduzem ou perdoam dívidas são majoritariamente voltados para grandes companhias, não pequenos produtores.

"O grande interesse nesses casos parte das grandes empresas. Na área rural são os grandes frigoríficos. O pequeno produtor nem teria dinheiro para fazer lobby nas federações ou no Congresso. A alíquota de 1,5% da comercialização da produção não significa muito no final do ano para o pequeno, mas os 2,05% do grande produtor podem chegar a milhões de reais. É este tipo de produtor que reclama", afirma Silva.

Em resposta à DW, a PGFN informou que até o final de 2018 já analisou cerca de R$ 927 milhões em dívidas a serem renegociadas, que foram reduzidas a R$ 363 milhões, menos de 40% do valor devido inicialmente.

Problemas na Justiça

Líder de endividamento entre as solicitações de inscrição no PRR, com R$ 334 milhões em débitos, a Tinto Holding é controladora do frigorífico Bertin. O empresário Natalino Bertin é o principal acionista da empresa. Em setembro do ano passado, Bertin foi alvo de um mandado de prisão expedido pela vara de execuções penais da Justiça Federal em Curitiba após condenação por lavagem de dinheiro em uma das ações originadas pela operação Lava Jato. A pena a ser cumprida é de quatro anos e dois meses em regime semiaberto.

Em 2009 a Tinto Holding se fundiu com o grupo JBS, um dos maiores alvos da operação Lava Jato e também devedor do Funrural. A fusão é investigada por órgãos de controle. O Tribunal de Contas da União (TCU) apontou em 2018 prejuízo de R$ 1,1 bilhão ao BNDES na operação.

Em recuperação judicial desde 2008, a empresa Frigoestrela tem R$ 279 milhões em dívidas com o Funrural e está na segunda posição. O proprietário do frigorífico é ex-deputado federal Etivaldo Vadão Gomes (PP-SP), condenado em segunda instância, no TRF-3, por desvio de verba pública cometido em 1995.

O Frigorífico Margen solicitou renegociação em dívida de R$ 157 milhões e aparece em segundo na lista no PRR. Os sócios Mauro Suaiden e Geraldo Prearo foram presos em uma investigação da Polícia Federal em 2004 que os acusou de lavagem de dinheiro, sonegação de impostos, corrupção em órgãos públicos, falsidade ideológica, apropriação indébita de contribuição da Previdência Social e formação de quadrilha. Os dois foram absolvidos posteriormente. O Margen é uma das empresas alvo da operação Carne Fraca, de 2017, que investiga a prática de adulteração de carnes em frigoríficos do país. Esse caso segue na Justiça.

Suaiden voltou a ser preso em dezembro de 2018 por porte ilegal de armas em Goiás. A Polícia encontrou as armas após fazer uma vistoria em sua causa por causa de ameaças que ele teria feito a uma juíza por não concordar com decisões dela.

De acordo com a PGFN, a JBS foi a principal devedora do Funrural até o final dos anos 2016 e 2017, com débitos que passavam dos R$ 370 milhões. Um dos principais acionistas do grupo, Joesley Batista foi preso na operação Lava Jato em setembro de 2017 por omitir informações em acordo de delação premiada, e também em novembro do ano passado acusado de pagar propina em organização criminosa que atuava na câmara dos Deputados e no Ministério do Meio Ambiente. Em 2015 a empresa devedora recordista foi a Tinto Holding, com R$ 264 milhões a pagar.

A história do Funrural

Criado na década de 1970 sob a Ditadura Militar, o Funrural surgiu como uma cobrança de 2% sobre a comercialização do produtor rural para financiar a previdência do trabalhador do campo. Com a Constituição de 1988, o Funrural foi extinto, mas a cobrança permaneceu, e o valor passou a ser depositado no Regime Geral de Previdência Social, que estabelecia regras diferentes para trabalhadores rurais e urbanos. Nos anos seguintes, as mudanças foram regulamentadas por lei, a nº. 8.212/91 (Lei Orgânica da Seguridade Social) para o agricultor familiar e a nº. 8.540/92 para o empregador rural. Em 2001, a lei nº. 10.256/01 estendeu a incidência para as agroindústrias.
O imbróglio jurídico começou em 2010, quando o STF julgou e deu ganho de causa a um frigorífico que pedia a inconstitucionalidade da lei de 1992. Diversos produtores.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Desencarne em Brumadinho

Sobre o desencarne coletivo em Brumadinho

Agora a pouco enquanto eu meditava, abriu em minha tela mental a imagem de Brumadinho e começou um trabalho intenso no local junto aos meus mentores. Logo em seguida,recebi outra mensagem da minha Mentora.

"Estamos em um trabalho intenso junto àquelas pessoas que desencarnaram em Brumadinho. São milhares de espíritos benevolentes unidos em uma corrente de amor ajudando no resgate de almas e também no resgate dos corpos. Juntos conseguimos mais, juntos damos força ao pessoal em Terra que também sofrem com tamanha tragédia. Estamos o tempo todo ao lado dos bombeiros, dos socorristas colocando nossa Luz para que os olhos deles enxerguem além e vejam o que devem ver. Estamos colocando Luz também nos familiares que agonizam a dor da perda de seu ente querido. Não queremos que vejam este desencarne coletivo com pena, com dó daqueles que se foram! Claro que há comoção, mas eles necessitam neste momento que os vejam como missionários da Luz, como heróis! Sim, heróis que vieram com o compromisso de desencarnarem juntos e mostrar ao Brasil e ao mundo que algo precisa mudar. Essa "tragédia" irá mostras que os valores precisam ser revistos, o que antes era uma prioridade para as empresas como o lucro e os valores financeiros arrecadados, serão revistos e soarão muito mal àquelas empresas que insistirem em colocar o dinheiro em primeiro lugar! Tudo estava acordado com aquelas almas que desencarnaram! Todas estavam preparadas este dia! Ainda existem muitos perdidos no local, mas aos poucos todos estão sendo reorientados e lembrados do seu compromisso com o progresso da humanidade através do seu desencarne.
Pedimos que não chorem, não sintam dó ou pena. Apenas olhem para eles como heróis que nesse momento estão recebendo todo o conforto que merecem após o seu desencarne. Orem pelos familiares! Que se faça chegar esta mensagem até eles, pois de alguma forma isso os confortará!
Ah não esqueçam de nós! Também precisamos de luz e Amor emanado ao local, isso facilita o nosso trabalho. Aqueles que se sentirem preparados imaginem um rio de cor violeta passando pelo local, são as águas da limpeza tão necessária àquele ambiente. Tudo voltará a ser como antes, a mãe Terra e a humanidade farão com que aquela região volte a florescer novamente.
Todos estão aprendendo com esta tragédia, todos! Cada um envolvido aprendeu ou aprenderá algo!
Lembrem-se do não julgamento aos filhos que de alguma forma tem responsabilidade pelo acontecido. Eles são filhos de Deus! Cabe a Justiça da Terra julgá-los! Para eles enviem luz, calma  amor, sabedoria e discernimento. Existem pessoas e familiares desses homens que também sofrem neste momento! Por isso compaixão é o sentimento mais nobre que vocês podem transmitir a eles! Não esqueçam compaixão por todos!
Fiquem com Deus!
Não se deixem enganar pelas emoções! Olhem além, olhem seus amados irmãos como heróis, como missionários da Luz!"

Eu sou Iemedara!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Ainda Brumadinho

Bandido bom é bandido de empresa privada que pratica crime ambiental e não vai preso e que ainda por cima tem como aliado um presidente que defende flexibilização de legislação ambiental

"Em qualquer país sério agentes públicos responsáveis e os executivos da empresa estariam presos. No mínimo a companhia já deveria ter pago multas bilionárias, o que não ocorreu. Aqui os envolvidos posam como se uma tragédia anterior não tivesse ocorrido", escreve Francisco Câmpera

#NãoToFalando

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

As barragens de Minas Gerais

Minas tem 50 barragens sem garantia de estabilidade, diz governo: veja a lista

Minas tem mais de 400 barragens de rejeitos e quase 10% delas apresentam riscos, indica o Ministério Público. Ameaça recai sobre comunidades e fontes de abastecimento de água

Mateus Parreiras

À esquerda, casas abaixo da área do represamento de 47 metros de altura da Barragem de Capão da Serra, em Nova Lima, na Grande BH(foto: Mateus Parreiras/EM/DA Press)
O medo de ser varrido sem qualquer chance de escapatória por uma onda de rejeitos de minério ficou mais evidente em Minas após o emblemático rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, em 5 de novembro de 2015. E voltou a se tornar pesadelo de gente que vive aos pés desses grandes maciços destinados a represas de resíduos depois que a Barragem de Casa de Pedra, em Congonhas, apresentou infiltrações graves. A estrutura precisou passar por intervenções urgentes e implantar um sistema de evacuação de emergência para que as cerca de 4.800 pessoas que residem a apenas 250 metros do complexo treinassem procedimentos de salvamento. A exemplo dessas comunidades, muitas convivem com o medo de ser dizimadas como em Mariana, onde houve 19 mortes – uma das vítimas nem sequer teve o corpo localizado. Esse tipo de receio persegue diariamente quem mora, por exemplo, abaixo da Barragem de Capão da Serra, em Nova Lima, e vê obras sendo feitas no alto do represamento sem saber a que se destinam. Da mesma forma, habitantes de alguns bairros de Rio Acima, na Grande BH, ameaçados pelos rejeitos tóxicos da barragem abandonada da Mundo Mineração, um perigo que pode contaminar até mesmo o Rio das Velhas e comprometer o abastecimento da Grande BH.
De acordo com a procuradora de Justiça e membro da força-tarefa Rio Doce – que acompanha e cobra pelo Ministério Público de Minas Gerais ações após a tragédia do rompimento da Barragem do Fundão –, Andressa Lanchotti, há pelo menos 400 barragens de rejeitos no estado, sendo que quase 10% precisam ser monitoradas de perto devido aos perigos de ruptura, com efeitos graves para o meio ambiente e núcleos humanos. “Usamos o inventário da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), estudos técnicos do MP com indicadores de quais estruturas estão em risco, dados estatísticos de processos, inquéritos civis e chegamos ao número de 37 barragens. Mas não dá para falar com segurança que além dessas não tenhamos outras em situação de risco”, afirma a procuradora, que destacou a necessidade de ampliar a fiscalização e de aprovar as leis que tramitam na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) há dois anos para que haja um fortalecimento desse controle de implantação e garantias dos empreendimentos. A Feam aponta a existência de 50 barragens sem garantia de estabilidade, nem todas de rejeita
A falta de informações tem assustado pessoas de comunidades que ficam abaixo da área do represamento de 47 metros de altura da Barragem de Capão da Serra, também conhecida como Barragem de Pasárgada, em Nova Lima, na Grande BH. Há pelo menos 50 residências no traçado considerado de risco. O temor aumentou principalmente quando os operários que faziam as intervenções pintaram grandes seções com tinta branca, marcando locais bem no meio da estrutura de alvenaria que segura 2,23 milhões de metros cúbicos de rejeitos e água sobre suas casas. “O pior é não saber. Não avisaram nada para ninguém. Aí, quando vi que estavam pintando os locais de intervenção bem no meio da represa, o medo de a casa onde vivo com minha família ser atingida cresceu demais. Fui até lá com um GPS e depois medi o nível da minha casa. Está perto, mas espero que não me atinja”, disse um morador do condomínio Pasárgada, que alega razões particulares para não ter o nome revelado.

"O pior é não saber. Não avisaram nada para ninguém. Aí, quando vi que estavam pintando os locais de intervenção bem no meio da represa, o medo de a casa onde vivo com minha família ser atingida cresceu demais."

Morador de condomínio próximo à Barragem Capão da Serra, em Nova Lima

MEDIDA PREVENTIVA Abandonadas desde 2012, as duas barragens da Mundo Mineração, em Rio Acima, foram assumidas pelo governo de Minas Gerais neste ano, justamente para garantir que os minerais tóxicos acumulados não atinjam moradias e acabem ingressando em corpos hídricos da região. O pior dos cenários seria a poluição desastrosa do Rio das Velhas, justamente antes da captação realizada pela Copasa em Nova Lima, responsável por abastecer cerca de 3 milhões de pessoas da Grande BH. Ainda que sob essa ameaça, poucas pessoas do entorno sabem do potencial de gravidade. “Não tenho conhecimento sobre a barragem, só sei que existe. Muita gente fala sobre ela. Já ouvi falar que ela pode uma hora romper. Acho que a tendência é que pegue (a onda de rejeitos) umas fazendas e chegue até o Rio das Velhas. O pessoal depois do reservatório (captação da Copasa) depende dessa água, e a mineração de ouro é contaminada, pode acabar com tudo”, observa o aposentado Antônio Bosco Ribeiro, de 64 anos, morador de um dos bairros com risco de ser atingido em caso de rompimento, o Vila Nossa Senhora do Carmo.

Pesquisadores fazem inspeção

A reportagem encontrou no local uma equipe de pesquisadores do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que faz levantamentos sobre as condições das estruturas e possíveis contaminações de lençóis freáticos e de corpos hídricos superficiais. De acordo com esses pesquisadores, não foram identificados riscos imediatos, apesar de as instalações estarem abandonadas e não terem passado pelo procedimento de segurança que envolveria o encerramento das atividades num empreendimento daquele porte. Os representantes do centro confirmaram que vários tipos de tóxico de uso tradicional no processo de produção de ouro se encontram dispostos nas barragens de rejeitos revestidas por membranas. Um desses tóxicos é o cianeto, que, quando em contato com o homem ou os animais em quantidade elevada, pode levar à morte em pouco tempo por parada cardiorrespiratória.
Visão aérea da Barragem de Capão da Serra, em Nova Lima: temor entre moradores da região, ainda que a mineradora responsável garanta ter seguido as normas de segurança.
Comunidade implantação de barragem que teria três vezes o volume da de Fundão.
Se a luta das comunidades de áreas ameaçadas em caso de rompimento das barragens de rejeitos é para que as estruturas sejam monitoradas e apresentem garantias de estabilidade, há mineiros que travam outra batalha: a resistência à instalação de empreendimentos que venham a tirar a sua paz. Uma dessas estruturas é a Barragem Maravilhas 3, que a mineradora Vale deseja construir em Itabirito, próximo ao limite com Nova Lima, na Grande BH. Depois de conseguir a Licença de Implantação em setembro, sendo confirmada em novembro pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), o início das obras está ainda suspenso por força de liminar na Justiça concedida em favor do Ministério Público (MP). O barramento tem alto potencial poluidor por ter dentro de sua área de alagamento condomínios de Nova Lima como o Estância Alpina e o Vale dos Pinhais, além de ameaçar diversos corpos hídricos e a própria captação de água da Copasa no Rio das Velhas, responsável pelo abastecimento de 3 milhões de habitantes da Grande BH.

A Vale afirma que a construção segue todos os trâmites e exigências legais. O barramento está projetado para alcançar uma altura máxima de 86 metros, com capacidade para conter 108 milhões de metros cúbicos (quase três vezes o volume da Barragem do Fundão, em Mariana, que rompeu em 2015, matando 19 pessoas e desalojando milhares).

A mineradora admite que a construção ainda não tem data definida, mas que será feita pelo método de alteamento para jusante (na direção de onde a água deixa a estrutura), com um alteamento com aterro compactado e fundação sobre terreno natural previsto em projeto. “Esta metodologia permite compactação de todo o corpo da barragem, melhor controle da drenagem interna e maior resistência a sismos, além de não apresentar risco de liquefação do maciço”, indica a empresa, numa referência à técnica construtiva mais tradicional e atualmente malvista, de alteamento a montante (na direção de onde a água vem), que é sujeita a vários problemas. A técnica a montante era a utilizada na Barragem do Fundão, em Mariana, e tem sido alvo de endurecimento de exigências pelas propostas de legislação que tramitam na Assembleia Legislativa de Minas Gerais há dois anos, desde a época da maior tragédia socioambiental do Brasil.

A Vale sustenta que a construção da represa é necessária para dispor os rejeitos provenientes das Instalações de Tratamento de Minério (ITM) das Minas do Pico e Vargem Grande, que atualmente correspondem à produção de cinco unidades industriais. Informou, também, que foi desenvolvido o estudo de ruptura hipotética (uma simulação da extensão de estragos em caso de a barragem se romper) com a elaboração de mapa de inundação, que consta no Plano de Ação de Emergência de Barragens (PAEBM). “Para a barragem de Maravilhas 3, os estudos foram desenvolvidos em cumprimento ao processo de licenciamento ambiental e o documento PAEBM será protocolado na Defesa Civil municipal e estadual quando da entrada de operação desta estrutura”, acrescentou a empresa por meio de nota.

REUNIÕES Uma alegação adicional da Vale é que, durante o processo de licenciamento, foram realizadas reuniões com as comunidades próximas ao empreendimento, bem como com a Defesa Civil municipal de Itabirito para a “apresentação das ações associadas à gestão de segurança e às atividades em desenvolvimento de prontidão para gestão de emergências de barragens, como por exemplo o cadastro das pessoas dentro da zona de autossalvamento, a implantação de sistema de sirenes e a proposta de rotas de fuga e de pontos de encontro”.

#ÉdissoQueToFalando

sábado, 26 de janeiro de 2019

Sigilo

NOTÍCIASBRASIL

Governo Bolsonaro flexibiliza regras sobre sigilo de dados oficiais

BRASIL | há 54 min

Decreto assinado por Mourão altera regras relativas à Lei de Acesso à Informação, ampliando número de autoridades que podem impor sigilo de até 25 anos sobre dados e documentos do governo.

O governo do presidente Jair Bolsonaro alterou as regras de aplicação da Lei de Acesso à Informação (LAI) e ampliou o número de autoridades que podem impor sigilo ultrassecreto a dados e documentos do governo. Esse tipo de sigilo permite que informações fiquem fora do alcance público por 25 anos.

POLÍTICA | 19.01.2017

CIA publica 11 mil documentos sobre o Brasil

A medida foi oficializada nesta quinta-feira (24/01) em um decreto assinado pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão, e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Entre as autoridades que agora podem impor o sigilo ultrassecreto estão servidores comissionados e dirigentes de autarquias, empresas públicas e fundações.

Antes dessa mudança, esse tipo classificação era uma prerrogativa exclusiva do presidente, do vice-presidente, ministros, comandantes das Forças Armadas e chefes de missões diplomáticas do Brasil.

Em 2012, a entrada em vigor da LAI criou mecanismos que facilitaram que qualquer pessoa tivesse acesso a informações públicas sem a necessidade de apresentar algum motivo. A lei vale para os três Poderes da União, estados e municípios.

POLÍTICA | 13.06.2018

Percepção de corrupção no Brasil não mudou, aponta relatório

O decreto assinado nesta quinta-feira prevê que os comissionados que poderão impor a classificação ultrassecreto nos dados devem fazer parte do Grupo-DAS de nível 101.6 ou superior, categoria que inclui cargos de direção e assessoramento superior e cujo salário é de quase 17 mil reais mensais.

Esses postos podem ser ocupados por servidores públicos ou pessoas livremente nomeadas. Dessa forma, o decreto estende o poder para pessoas que não mantêm necessariamente vínculo permanente com o Estado.

O texto também prevê a delegação de competência para a imposição de sigilo de "grau secreto" a comissionados de uma hierarquia mais baixa, do Grupo-DAS 101.5, que normalmente recebem 13,6 mil reais por mês. O grau secreto prevê que os dados permaneçam inacessíveis por 15 anos. As regras anteriores impediam esse tipo de delegação.

Após a publicação do decreto, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que é preciso um "balanceamento" entre a segurança a transparência de informações. Ele também argumentou que a mudança vai simplificar o acesso aos dados.

"O decreto única e exclusivamente diminui a burocracia na hora de você desqualificar alguns documentos sigilosos", disse.

No entanto, o decreto recebeu críticas de representantes de entidades como a Transparência Brasil e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), segundo o jornal Folha de S.Paulo.

ASSUNTOS RELACIONADOS

Jair Bolsonaro

Já o secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, disse ao jornal O Globo que o decreto é um retrocesso. "A essência da lei é a transparência ser a regra, e o sigilo, a exceção. O objetivo da lei era restringir ao máximo o número de pessoas com autorização para decidir que documentos não estarão abertos à população. Quando se aumenta este grupo de pessoas, fatalmente aumentará o número de documentos vedados ao público", disse.