quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Desencarne em Brumadinho

Sobre o desencarne coletivo em Brumadinho

Agora a pouco enquanto eu meditava, abriu em minha tela mental a imagem de Brumadinho e começou um trabalho intenso no local junto aos meus mentores. Logo em seguida,recebi outra mensagem da minha Mentora.

"Estamos em um trabalho intenso junto àquelas pessoas que desencarnaram em Brumadinho. São milhares de espíritos benevolentes unidos em uma corrente de amor ajudando no resgate de almas e também no resgate dos corpos. Juntos conseguimos mais, juntos damos força ao pessoal em Terra que também sofrem com tamanha tragédia. Estamos o tempo todo ao lado dos bombeiros, dos socorristas colocando nossa Luz para que os olhos deles enxerguem além e vejam o que devem ver. Estamos colocando Luz também nos familiares que agonizam a dor da perda de seu ente querido. Não queremos que vejam este desencarne coletivo com pena, com dó daqueles que se foram! Claro que há comoção, mas eles necessitam neste momento que os vejam como missionários da Luz, como heróis! Sim, heróis que vieram com o compromisso de desencarnarem juntos e mostrar ao Brasil e ao mundo que algo precisa mudar. Essa "tragédia" irá mostras que os valores precisam ser revistos, o que antes era uma prioridade para as empresas como o lucro e os valores financeiros arrecadados, serão revistos e soarão muito mal àquelas empresas que insistirem em colocar o dinheiro em primeiro lugar! Tudo estava acordado com aquelas almas que desencarnaram! Todas estavam preparadas este dia! Ainda existem muitos perdidos no local, mas aos poucos todos estão sendo reorientados e lembrados do seu compromisso com o progresso da humanidade através do seu desencarne.
Pedimos que não chorem, não sintam dó ou pena. Apenas olhem para eles como heróis que nesse momento estão recebendo todo o conforto que merecem após o seu desencarne. Orem pelos familiares! Que se faça chegar esta mensagem até eles, pois de alguma forma isso os confortará!
Ah não esqueçam de nós! Também precisamos de luz e Amor emanado ao local, isso facilita o nosso trabalho. Aqueles que se sentirem preparados imaginem um rio de cor violeta passando pelo local, são as águas da limpeza tão necessária àquele ambiente. Tudo voltará a ser como antes, a mãe Terra e a humanidade farão com que aquela região volte a florescer novamente.
Todos estão aprendendo com esta tragédia, todos! Cada um envolvido aprendeu ou aprenderá algo!
Lembrem-se do não julgamento aos filhos que de alguma forma tem responsabilidade pelo acontecido. Eles são filhos de Deus! Cabe a Justiça da Terra julgá-los! Para eles enviem luz, calma  amor, sabedoria e discernimento. Existem pessoas e familiares desses homens que também sofrem neste momento! Por isso compaixão é o sentimento mais nobre que vocês podem transmitir a eles! Não esqueçam compaixão por todos!
Fiquem com Deus!
Não se deixem enganar pelas emoções! Olhem além, olhem seus amados irmãos como heróis, como missionários da Luz!"

Eu sou Iemedara!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

Ainda Brumadinho

Bandido bom é bandido de empresa privada que pratica crime ambiental e não vai preso e que ainda por cima tem como aliado um presidente que defende flexibilização de legislação ambiental

"Em qualquer país sério agentes públicos responsáveis e os executivos da empresa estariam presos. No mínimo a companhia já deveria ter pago multas bilionárias, o que não ocorreu. Aqui os envolvidos posam como se uma tragédia anterior não tivesse ocorrido", escreve Francisco Câmpera

#NãoToFalando

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

As barragens de Minas Gerais

Minas tem 50 barragens sem garantia de estabilidade, diz governo: veja a lista

Minas tem mais de 400 barragens de rejeitos e quase 10% delas apresentam riscos, indica o Ministério Público. Ameaça recai sobre comunidades e fontes de abastecimento de água

Mateus Parreiras

À esquerda, casas abaixo da área do represamento de 47 metros de altura da Barragem de Capão da Serra, em Nova Lima, na Grande BH(foto: Mateus Parreiras/EM/DA Press)
O medo de ser varrido sem qualquer chance de escapatória por uma onda de rejeitos de minério ficou mais evidente em Minas após o emblemático rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana, em 5 de novembro de 2015. E voltou a se tornar pesadelo de gente que vive aos pés desses grandes maciços destinados a represas de resíduos depois que a Barragem de Casa de Pedra, em Congonhas, apresentou infiltrações graves. A estrutura precisou passar por intervenções urgentes e implantar um sistema de evacuação de emergência para que as cerca de 4.800 pessoas que residem a apenas 250 metros do complexo treinassem procedimentos de salvamento. A exemplo dessas comunidades, muitas convivem com o medo de ser dizimadas como em Mariana, onde houve 19 mortes – uma das vítimas nem sequer teve o corpo localizado. Esse tipo de receio persegue diariamente quem mora, por exemplo, abaixo da Barragem de Capão da Serra, em Nova Lima, e vê obras sendo feitas no alto do represamento sem saber a que se destinam. Da mesma forma, habitantes de alguns bairros de Rio Acima, na Grande BH, ameaçados pelos rejeitos tóxicos da barragem abandonada da Mundo Mineração, um perigo que pode contaminar até mesmo o Rio das Velhas e comprometer o abastecimento da Grande BH.
De acordo com a procuradora de Justiça e membro da força-tarefa Rio Doce – que acompanha e cobra pelo Ministério Público de Minas Gerais ações após a tragédia do rompimento da Barragem do Fundão –, Andressa Lanchotti, há pelo menos 400 barragens de rejeitos no estado, sendo que quase 10% precisam ser monitoradas de perto devido aos perigos de ruptura, com efeitos graves para o meio ambiente e núcleos humanos. “Usamos o inventário da Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam), estudos técnicos do MP com indicadores de quais estruturas estão em risco, dados estatísticos de processos, inquéritos civis e chegamos ao número de 37 barragens. Mas não dá para falar com segurança que além dessas não tenhamos outras em situação de risco”, afirma a procuradora, que destacou a necessidade de ampliar a fiscalização e de aprovar as leis que tramitam na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) há dois anos para que haja um fortalecimento desse controle de implantação e garantias dos empreendimentos. A Feam aponta a existência de 50 barragens sem garantia de estabilidade, nem todas de rejeita
A falta de informações tem assustado pessoas de comunidades que ficam abaixo da área do represamento de 47 metros de altura da Barragem de Capão da Serra, também conhecida como Barragem de Pasárgada, em Nova Lima, na Grande BH. Há pelo menos 50 residências no traçado considerado de risco. O temor aumentou principalmente quando os operários que faziam as intervenções pintaram grandes seções com tinta branca, marcando locais bem no meio da estrutura de alvenaria que segura 2,23 milhões de metros cúbicos de rejeitos e água sobre suas casas. “O pior é não saber. Não avisaram nada para ninguém. Aí, quando vi que estavam pintando os locais de intervenção bem no meio da represa, o medo de a casa onde vivo com minha família ser atingida cresceu demais. Fui até lá com um GPS e depois medi o nível da minha casa. Está perto, mas espero que não me atinja”, disse um morador do condomínio Pasárgada, que alega razões particulares para não ter o nome revelado.

"O pior é não saber. Não avisaram nada para ninguém. Aí, quando vi que estavam pintando os locais de intervenção bem no meio da represa, o medo de a casa onde vivo com minha família ser atingida cresceu demais."

Morador de condomínio próximo à Barragem Capão da Serra, em Nova Lima

MEDIDA PREVENTIVA Abandonadas desde 2012, as duas barragens da Mundo Mineração, em Rio Acima, foram assumidas pelo governo de Minas Gerais neste ano, justamente para garantir que os minerais tóxicos acumulados não atinjam moradias e acabem ingressando em corpos hídricos da região. O pior dos cenários seria a poluição desastrosa do Rio das Velhas, justamente antes da captação realizada pela Copasa em Nova Lima, responsável por abastecer cerca de 3 milhões de pessoas da Grande BH. Ainda que sob essa ameaça, poucas pessoas do entorno sabem do potencial de gravidade. “Não tenho conhecimento sobre a barragem, só sei que existe. Muita gente fala sobre ela. Já ouvi falar que ela pode uma hora romper. Acho que a tendência é que pegue (a onda de rejeitos) umas fazendas e chegue até o Rio das Velhas. O pessoal depois do reservatório (captação da Copasa) depende dessa água, e a mineração de ouro é contaminada, pode acabar com tudo”, observa o aposentado Antônio Bosco Ribeiro, de 64 anos, morador de um dos bairros com risco de ser atingido em caso de rompimento, o Vila Nossa Senhora do Carmo.

Pesquisadores fazem inspeção

A reportagem encontrou no local uma equipe de pesquisadores do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) que faz levantamentos sobre as condições das estruturas e possíveis contaminações de lençóis freáticos e de corpos hídricos superficiais. De acordo com esses pesquisadores, não foram identificados riscos imediatos, apesar de as instalações estarem abandonadas e não terem passado pelo procedimento de segurança que envolveria o encerramento das atividades num empreendimento daquele porte. Os representantes do centro confirmaram que vários tipos de tóxico de uso tradicional no processo de produção de ouro se encontram dispostos nas barragens de rejeitos revestidas por membranas. Um desses tóxicos é o cianeto, que, quando em contato com o homem ou os animais em quantidade elevada, pode levar à morte em pouco tempo por parada cardiorrespiratória.
Visão aérea da Barragem de Capão da Serra, em Nova Lima: temor entre moradores da região, ainda que a mineradora responsável garanta ter seguido as normas de segurança.
Comunidade implantação de barragem que teria três vezes o volume da de Fundão.
Se a luta das comunidades de áreas ameaçadas em caso de rompimento das barragens de rejeitos é para que as estruturas sejam monitoradas e apresentem garantias de estabilidade, há mineiros que travam outra batalha: a resistência à instalação de empreendimentos que venham a tirar a sua paz. Uma dessas estruturas é a Barragem Maravilhas 3, que a mineradora Vale deseja construir em Itabirito, próximo ao limite com Nova Lima, na Grande BH. Depois de conseguir a Licença de Implantação em setembro, sendo confirmada em novembro pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), o início das obras está ainda suspenso por força de liminar na Justiça concedida em favor do Ministério Público (MP). O barramento tem alto potencial poluidor por ter dentro de sua área de alagamento condomínios de Nova Lima como o Estância Alpina e o Vale dos Pinhais, além de ameaçar diversos corpos hídricos e a própria captação de água da Copasa no Rio das Velhas, responsável pelo abastecimento de 3 milhões de habitantes da Grande BH.

A Vale afirma que a construção segue todos os trâmites e exigências legais. O barramento está projetado para alcançar uma altura máxima de 86 metros, com capacidade para conter 108 milhões de metros cúbicos (quase três vezes o volume da Barragem do Fundão, em Mariana, que rompeu em 2015, matando 19 pessoas e desalojando milhares).

A mineradora admite que a construção ainda não tem data definida, mas que será feita pelo método de alteamento para jusante (na direção de onde a água deixa a estrutura), com um alteamento com aterro compactado e fundação sobre terreno natural previsto em projeto. “Esta metodologia permite compactação de todo o corpo da barragem, melhor controle da drenagem interna e maior resistência a sismos, além de não apresentar risco de liquefação do maciço”, indica a empresa, numa referência à técnica construtiva mais tradicional e atualmente malvista, de alteamento a montante (na direção de onde a água vem), que é sujeita a vários problemas. A técnica a montante era a utilizada na Barragem do Fundão, em Mariana, e tem sido alvo de endurecimento de exigências pelas propostas de legislação que tramitam na Assembleia Legislativa de Minas Gerais há dois anos, desde a época da maior tragédia socioambiental do Brasil.

A Vale sustenta que a construção da represa é necessária para dispor os rejeitos provenientes das Instalações de Tratamento de Minério (ITM) das Minas do Pico e Vargem Grande, que atualmente correspondem à produção de cinco unidades industriais. Informou, também, que foi desenvolvido o estudo de ruptura hipotética (uma simulação da extensão de estragos em caso de a barragem se romper) com a elaboração de mapa de inundação, que consta no Plano de Ação de Emergência de Barragens (PAEBM). “Para a barragem de Maravilhas 3, os estudos foram desenvolvidos em cumprimento ao processo de licenciamento ambiental e o documento PAEBM será protocolado na Defesa Civil municipal e estadual quando da entrada de operação desta estrutura”, acrescentou a empresa por meio de nota.

REUNIÕES Uma alegação adicional da Vale é que, durante o processo de licenciamento, foram realizadas reuniões com as comunidades próximas ao empreendimento, bem como com a Defesa Civil municipal de Itabirito para a “apresentação das ações associadas à gestão de segurança e às atividades em desenvolvimento de prontidão para gestão de emergências de barragens, como por exemplo o cadastro das pessoas dentro da zona de autossalvamento, a implantação de sistema de sirenes e a proposta de rotas de fuga e de pontos de encontro”.

#ÉdissoQueToFalando

sábado, 26 de janeiro de 2019

Sigilo

NOTÍCIASBRASIL

Governo Bolsonaro flexibiliza regras sobre sigilo de dados oficiais

BRASIL | há 54 min

Decreto assinado por Mourão altera regras relativas à Lei de Acesso à Informação, ampliando número de autoridades que podem impor sigilo de até 25 anos sobre dados e documentos do governo.

O governo do presidente Jair Bolsonaro alterou as regras de aplicação da Lei de Acesso à Informação (LAI) e ampliou o número de autoridades que podem impor sigilo ultrassecreto a dados e documentos do governo. Esse tipo de sigilo permite que informações fiquem fora do alcance público por 25 anos.

POLÍTICA | 19.01.2017

CIA publica 11 mil documentos sobre o Brasil

A medida foi oficializada nesta quinta-feira (24/01) em um decreto assinado pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão, e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Entre as autoridades que agora podem impor o sigilo ultrassecreto estão servidores comissionados e dirigentes de autarquias, empresas públicas e fundações.

Antes dessa mudança, esse tipo classificação era uma prerrogativa exclusiva do presidente, do vice-presidente, ministros, comandantes das Forças Armadas e chefes de missões diplomáticas do Brasil.

Em 2012, a entrada em vigor da LAI criou mecanismos que facilitaram que qualquer pessoa tivesse acesso a informações públicas sem a necessidade de apresentar algum motivo. A lei vale para os três Poderes da União, estados e municípios.

POLÍTICA | 13.06.2018

Percepção de corrupção no Brasil não mudou, aponta relatório

O decreto assinado nesta quinta-feira prevê que os comissionados que poderão impor a classificação ultrassecreto nos dados devem fazer parte do Grupo-DAS de nível 101.6 ou superior, categoria que inclui cargos de direção e assessoramento superior e cujo salário é de quase 17 mil reais mensais.

Esses postos podem ser ocupados por servidores públicos ou pessoas livremente nomeadas. Dessa forma, o decreto estende o poder para pessoas que não mantêm necessariamente vínculo permanente com o Estado.

O texto também prevê a delegação de competência para a imposição de sigilo de "grau secreto" a comissionados de uma hierarquia mais baixa, do Grupo-DAS 101.5, que normalmente recebem 13,6 mil reais por mês. O grau secreto prevê que os dados permaneçam inacessíveis por 15 anos. As regras anteriores impediam esse tipo de delegação.

Após a publicação do decreto, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que é preciso um "balanceamento" entre a segurança a transparência de informações. Ele também argumentou que a mudança vai simplificar o acesso aos dados.

"O decreto única e exclusivamente diminui a burocracia na hora de você desqualificar alguns documentos sigilosos", disse.

No entanto, o decreto recebeu críticas de representantes de entidades como a Transparência Brasil e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), segundo o jornal Folha de S.Paulo.

ASSUNTOS RELACIONADOS

Jair Bolsonaro

Já o secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, disse ao jornal O Globo que o decreto é um retrocesso. "A essência da lei é a transparência ser a regra, e o sigilo, a exceção. O objetivo da lei era restringir ao máximo o número de pessoas com autorização para decidir que documentos não estarão abertos à população. Quando se aumenta este grupo de pessoas, fatalmente aumentará o número de documentos vedados ao público", disse.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Ceará pede socorro

PEDIDO DE SOCORRO

Senhor Ministro da Justiça Meretíssimo Senhor Sérgio Mouro e demais autoridades do Ceará e do Brasil, sou Cidadãoda  da Cidade Caridade, Estado do Ceará, eu e os demais servidores deste município imploramos que mandem urgentemente uma equipe de auditoria e fiscalização para a câmara de vereadores e para a prefeitura municipal de Caridade para desvendar o que estão fazendo com os recursos destinado a pagamento de funcionários e manutenção da educação e saúde.

Pedimos Socorro.

Por favor seja solidário, mesmo que você seja de outra cidade, outro município, outro estado e até mesmo você que está em outro país, envie para todos os seus grupos e amigos até chegar às autoridades verdadeiramente competentes.

Socorro!!!!!.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Acesso a informação

Governo Bolsonaro flexibiliza regras sobre sigilo de dados oficiais

BRASIL | há 54 min

Decreto assinado por Mourão altera regras relativas à Lei de Acesso à Informação, ampliando número de autoridades que podem impor sigilo de até 25 anos sobre dados e documentos do governo.

O governo do presidente Jair Bolsonaro alterou as regras de aplicação da Lei de Acesso à Informação (LAI) e ampliou o número de autoridades que podem impor sigilo ultrassecreto a dados e documentos do governo. Esse tipo de sigilo permite que informações fiquem fora do alcance público por 25 anos.

A medida foi oficializada nesta quinta-feira (24/01) em um decreto assinado pelo presidente em exercício, Hamilton Mourão, e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Entre as autoridades que agora podem impor o sigilo ultrassecreto estão servidores comissionados e dirigentes de autarquias, empresas públicas e fundações.

Antes dessa mudança, esse tipo classificação era uma prerrogativa exclusiva do presidente, do vice-presidente, ministros, comandantes das Forças Armadas e chefes de missões diplomáticas do Brasil.

Em 2012, a entrada em vigor da LAI criou mecanismos que facilitaram que qualquer pessoa tivesse acesso a informações públicas sem a necessidade de apresentar algum motivo. A lei vale para os três Poderes da União, estados e municípios.

O decreto assinado nesta quinta-feira prevê que os comissionados que poderão impor a classificação ultrassecreto nos dados devem fazer parte do Grupo-DAS de nível 101.6 ou superior, categoria que inclui cargos de direção e assessoramento superior e cujo salário é de quase 17 mil reais mensais.

Esses postos podem ser ocupados por servidores públicos ou pessoas livremente nomeadas. Dessa forma, o decreto estende o poder para pessoas que não mantêm necessariamente vínculo permanente com o Estado.

O texto também prevê a delegação de competência para a imposição de sigilo de "grau secreto" a comissionados de uma hierarquia mais baixa, do Grupo-DAS 101.5, que normalmente recebem 13,6 mil reais por mês. O grau secreto prevê que os dados permaneçam inacessíveis por 15 anos. As regras anteriores impediam esse tipo de delegação.

Após a publicação do decreto, o presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou que é preciso um "balanceamento" entre a segurança a transparência de informações. Ele também argumentou que a mudança vai simplificar o acesso aos dados.

"O decreto única e exclusivamente diminui a burocracia na hora de você desqualificar alguns documentos sigilosos", disse.

No entanto, o decreto recebeu críticas de representantes de entidades como a Transparência Brasil e a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Já o secretário-geral da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco, disse ao jornal O Globo que o decreto é um retrocesso. "A essência da lei é a transparência ser a regra, e o sigilo, a exceção. O objetivo da lei era restringir ao máximo o número de pessoas com autorização para decidir que documentos não estarão abertos à população. Quando se aumenta este grupo de pessoas, fatalmente aumentará o número de documentos vedados ao público", disse.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Zona franca de Manaus

Prossigo a série de artigos sobre o Polo Industrial de Manaus – PIM. Penso que o presidente haverá de enviar, em fevereiro, um leque de reformas estruturais para exame pelo Congresso Nacional. Aliás, ou age com esse sentido de urgência ou terminará não promovendo as mudanças de que carece nossa economia.
     Daí o interesse que tenho, como cidadão amazonense e prefeito de Manaus, em ver estabelecida a compreensão brasileira sobre o parque industrial que sustenta meus conterrâneos, colabora com o Brasil inteiro, gera empregos a granel em São Paulo e tem sido responsável pela manutenção da floresta em pé.
     Confesso que me entristece  saber que pessoas cultas, densas, preparadas, fecham os olhos para a região mais estratégica do Brasil e, seguramente, uma das mais estratégicas do planeta. Porque uma coisa é reconhecer que o PIM está em crise e enfraquecido, com certos polos ameaçados de cair em obsolescência; outra, bem diferente, é repudiar o modelo pura e simplesmente, como se incentivos fiscais tivessem sido inventados especialmente para Manaus. Como se desconhecessem que as principais fortunas deste país conhecem bastante bem os socorros que, não raro, lhes têm prestado os cofres públicos. Pensem num só grupo econômico tradicional paulista que não tenha crescido a peso de benesses oficiais. Basta que me digam um só. E olhem que me estou referindo apenas à possibilidade de “favores” legais. Não preciso ir mais longe do que isso.
     Confesso que me deprime notar que pessoas de currículos admiráveis não conseguem sentir que o futuro brasileiro passa necessariamente pela Amazônia: pela parceria que levaria a resultados sociais e econômicos formidáveis...ou pela atitude canhestra de misturar o joio e o trigo, como se fosse justo cortar, de hora para outra, todos os subsídios, os bons e os ruins, sem atrair consequências graves para o país. E olhem que não me refiro aos incentivos fiscais consagrados à Zona Franca de Manaus – ZFM - na Constituição de 1988. Refiro-me aos subsídios fúteis, com cheiro de negociata; aos descartáveis, por não resolverem problema algum e, obviamente, aos que cumprem papel justo e valioso.
     A ZFM, que cumpre o papel nobre de enfrentar a ânsia de desmatamento, sustenta a floresta viva, colabora com o povoamento das fronteiras, abre mão de explorar minérios valiosos que a natureza lhe presenteou...sem receber o reconhecimento nacional justo e sem receber recompensa econômica verdadeira de um mundo que precisa da nossa cobertura florestal para sobreviver. Que precisa da nossa água, que será talvez o bem mais precioso de todos, já na segunda metade deste século, escasso em todo lugar, farto e tão generoso aqui, já na segunda metade do século 21.
        Confio no que serão capazes de fazer os parlamentares da minha terra. Saberão articular saídas hábeis. Argumentarão com o peso de quem conhece a face verdadeira da moeda. Não se curvarão ao preconceito e nem a opiniões monótona e monoliticamente encrustadas em cérebros que temos o dever de alertar.
          Nosso dever é convencer... fazer o Brasil vencer ao nosso lado. A ZFM precisa de ajuda e não de algozes. De parcerias corajosas (prestem atenção à rica biodiversidade à disposição de quem for lúcido e ambicioso por um Brasil equânime). De reformas e investimentos em sua infraestrutura. De preparação efetiva (serve para o país todo) para a quarta revolução industrial.
        Creio no que ora afirmo. E anseio por um diálogo aberto, que não comece com um final cansado previamente definido.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Milícias RJ

Almir felitte

#NãoToFalando

Durante as últimas eleições, 2 PMs (irmãos gêmeos) integrantes da campanha de Flavio Bolsonaro foram presos acusados de serem milicianos. Flavio negou vínculo, mas, mais tarde, descobriu-se que a irmã dos policiais era tesoureira do PSL e funcionária fantasma de Flavio.

Quando a notícia do COAF explodiu, Queiroz passou 2 semanas escondido na Favela do Rio das Pedras, notoriamente tomada por milícias.

A operação de hoje é justamente para prender milicianos do Rio das Pedras, sendo que ao menos 2 dos procurados são rodeados de suspeitas de serem os mandantes do assassinato de Marielle.

O General Richard Nunes, então secretário de segurança do Rio, disse que havia fortes suspeitas de que Marielle foi morta por milicianos da Zona Oeste carioca por estar "atrapalhando" ações de grilagem de terras na região. Essa é também a acusação que norteia a operação de hoje no Rio das Pedras.

Nessa operação, dois dos policiais sendo procurados como milicianos já foram oficialmente homenageados por Flavio Bolsonaro na ALERJ. Um deles, na época, já era suspeito de ter participado de uma chacina. A mãe dele, aliás, já foi assessora de Flavio e inclusive foi citada no relatório do COAF como uma das pessoas que depositou para Queiroz.

O atual Presidente, Jair Bolsonaro, quando deputado, defendeu, por mais de uma vez, as ações das milícias no RJ.

Esses são os estranhos fatos entre a família Bolsonaro e as milícias do RJ. Tirem suas próprias conclusões.

#JustiçaParaMarielle #JustiçaParaAnderson

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Reforma do Brasil

janeiro 21, 2019

Ministro SÉRGIO MORO.

#NãoToFalando

Olha a Proposta do Dr. Sérgio Moro, para o nosso pais.

Grandiosa.

Viva o Brasil.

Viva as gerações futuras.

Avante Brasil.

Brasileiros:
o Brasil clama por mudanças patrióticas.

Carta publicada pelo Juiz Sergio Moro da Operação Lava-Jato (2018🇧🇷).

✅QUE VENHA UM REFERENDO:

✳ Voto facultativo? SIM!
✳ Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
✳ Reduzir para um terço os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
✳ Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e NÃO por nepotismo? SIM!!!
✳ Reduzir os 39 Ministérios para 12? SIM!
✳ Cláusula de bloqueio para partidos Nanicos de aluguel e sem voto? SIM!
✳ Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
✳ Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
✳ Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas, Tribunais de Contas e Ministérios Públicos? SIM!
✳ Cadeia imediata para quem desviar Dinheiro Público elevando-se para a categoria de Crime Hediondo? SIM!.
✳ Atualização dos códigos penal e processo penal? SIM!
✳ Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
✳ Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um quinto? SIM!
✳ Voto em lista fechada? NÃO!
✳ Financiamento Público das Campanhas? NÃO!
✳ Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
✳ Mandatos com 5 anos, para todos os cargos, e sem direito a reeleição? SIM!!!
✳ Eleições Diretas e Gerais de 5 em 5 anos? SIM!!!
✳ Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!

✅ O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes.

#ÉissoFaleiFoiDitoTaFaladoTaPublicado

👏

#ÉdissoQueToFalando

Caso filho Bolsonaro

#GRAÇASaDEUSoDIABOmeLIBERTOU

A que ponto chegou A MÍDIA OPOSITORA ao Governo BOLSONARO !!!
Esta tal REDE GLOBO está insuportável.

Lembrando o fato,
Ontem o Senador FLÁVIO deu entrevista a REDE RECORD, explicando "tim por tim" sobre as ILAÇÕES que a mídia está fazendo em relação aos MOVIMENTOS FINANCEIROS que o COAF divulgou.

Já a REDE GLOBO, TOTALMENTE INCONFORMADA, faz forte crítica a REDE RECORD, por achar que aquela emissora DEVERIA TER FEITO OUTRAS PERGUNTAS ao Senador FLÁVIO BOLSONARO.

Claramente, mais do que nunca, se vê que a REDE GLOBO quer DESCONSTRUIR O GOVERNO BOLSONARO a qualquer custo !!!

#ÉissoFaleiFoiDitoTaFalado

Transnordestina mito ou propaganda

*Transnordestina. 03/2019*

Caso vc não tenha assistido ao programa da Record *Reporter Record Investigação* na noite de domingo (13/01), depois do *Domingo Espetacular*, com reprise na noite seguinte, sugiro que o faça, pela Internet.
Ali está uma inequívoca demonstração de mais um dos hediondos crimes de *lesa a Pátria* perpetrados pela facção criminosa do PT, pelo Lula e pela Dilma.
O projeto de uma ferrovia com extensão de 2 mil quilômetros, interligando inúmeras cidades do Nordeste, para transportar 30 milhões de toneladas de minérios e grãos por ano, foi para o espaço. Lembrando que o investimento foi de *5 bilhões de reais*.
A reportagem denuncia a partir da cidade de São Francisco de Assis do Piauí, uma das mais pobres do Brasil.
Depois da detonação de explosivos, promovendo rachaduras de cisternas e quedas de casas, a obra foi paralisada, deixando
290 mil toneladas de trilhos expostas ao tempo e ao processo de ferrugem, e todos os trabalhadores desempregados, tristes e sem rumo.
A comunidade quilombola de Paulistana do Piauí amargou sofrimento e foi humilhada com a oferta  de apenas R$ 5,39 para indenizar um senhor que teve sua propriedade invadida por 40 metros de trilhos. Outros nada receberam.
Fato é que os 2 mil quilômetros de ferrovia previstos, ficaram resumidos a apenas 500 metros.
Agora, para retomar a obra da *Transnordestina* são necessários mais 6 bilhões de reais. Pode?
Caso o PT, o Lula e Dilma não tivessem cometido nenhum crime, este já seria o suficiente para “pucharem” uma cadeia de 30 anos e terem seus bens confiscados.
Eis, portanto, mais uma razão par explicar o caos instalado na Saúde, na Educação, na Segurança, na Moradia e no mercado de trabalho.
O brasileiro precisa criar o novo hábito de *politicar* , ou seja, de conversar e se interessar pela política, do contrário o país continuará sendo saqueado.
Assim, vale ressaltar o repúdio que a sociedade brasileira deve impor ao PT, ao Lula e à Dilma.
E pelo visto, o Presidente Bolsonaro  vai necessitar do integral apoio de todos, uma vez que esses criminosos continuarão tentando desestabilizar o seu governo.
Se vc participa da indignação por essa abominável prática de pulverização (embolso) do dinheiro público, viralize esta matéria.

Roberto de Carvalho 
Sociólogo
Brasília, 16 de janeiro de 2019.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Promessas presidenciais

Sobre promessas presidenciais

João Figueiredo prometeu iniciar uma transição e retornar o país aos civis. Cumpriu. José Sarney não prometeu nada, deixou apenas correr solto a presidência que não era sua e que tb não era do 'presidente' Tancredo Neves, morto antes de ser empossado. Aliás nessa mutreta conhecida como "indiretas" começou a parafernália chacrinzista que durou até dias atrás. Fernando Collor prometeu acabar com os marajás, mas difícil alguém acabar com a própria "raça", se marajolou ladeira abaixo. Itamar Franco não prometeu nada mas liderou o Real -diga-se de passagem, o único e maior projeto político decente e de promoção social total dos últimos cem anos no país. Fernando Henrique prometeu, prometeu, prometeu... e privatizou, privatizou... na bacia das almas, mas privatizou, o dinheiro ninguém sabe, ninguém viu, mas privatizou. Depois veio Lula, prometendo o céu, o inferno, o purgatório, o Olimpo com todos seus inquilinos, Asgard, Kripton, o Asteroide B612, o triângulo das Bermudas... não entregou nada, apenas retirou, saqueou, conduziu-nos ao inferno. Dilma Roussef, prometeu emprego, moradia, luz, porto, ponte, asfalto... fez, fora do Brasil, para os parças. Michel Temer, não prometeu nada, administrou (muito bem inclusive, que se registre) o caos, e evitou a altos custos sua prisão. Agora temos aí, Jair Bolsonaro que prometeu a posse de arma, despetizar o Brasil, abrir a caixa preta do BNDES, fiscalizar as ONGs, acabar com demarcação de terras indígenas, acabar com o toma-la-da-cá, fazer o Brasil crescer etc... faz dezoito dias que assumiu, já começou a cumprir tudo. Ah, mas e o Queiroz?, a indicação do filho do Mourão?, o disse e depois desdisse?, o plano de governo que a gente não sabe?... "ah, esse governo tá demorando pra mostrar a que veio", "ah, precisam sair da campanha, que já acabou", ah... ah... ah...

Gostei presidente, seu ministro (que V.S. escolheu sem negociatas) já suspendeu repasse de verbas pras ONGs, um outro ministro já exonerou centenas de funcionários de cabides de empregos, um outro ministro já começou a limpeza e eficiência nos bancos estatais - BNDES, Caixa, BB. Outro ministro já mandou fazer um pente-fino no INSS, o posse de arma (tímido é verdade) já esta decretado... e a gasolina até abaixou um pouco.

Observando as promessas presidenciais que acompanhei em minha vida, só o General cumpriu e só o Capitão está cumprindo. Acho que tem alguma coisa errada com o Exército, tá andando meio fora do padrão, ou como diria os estatísticos, está fora da curva.

#NãoToFalando

Odilon Gomes

sábado, 19 de janeiro de 2019

Queiroz

quinta-feira, 17, um vídeo publicado em março de 2017 que mostra o presidente Jair Bolsonaro criticando o foro privilegiado a políticos ao lado de seu filho, o senador eleito Flávio Bolsonaro. A gravação foi publicada na conta do deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro.

SAIBA MAIS

Caso Queiroz: entenda a justificativa de Fux para suspender investigação sobre ex-assessor de Flávio Bolsonaro

Fux: caberá ao relator analisar pedido de Flávio para declarar provas ilegais

Críticas à suspensão da investigação sobre Queiroz vão do MBL ao PT

Caso Queiroz: Filho de Bolsonaro alegou foro privilegiado

Membros de PT, PSOL e MBL criticam suspensão do caso Queiroz.

Flávio permanece quieto o vídeo inteiro, apenas concordando com as afirmações do pai através de expressões faciais. Então deputado federal, Jair Bolsonaro critica a intenção de colegas a se reelegerem somente para manterem-se protegidos pelo foro privilegiado. Bolsonaro diz que é "o único prejudicado com esse foro privilegiado", já que renunciaria ao cargo para concorrer nas eleições 2018 à presidência da República. Ele ainda diz que não quer "essa porcaria de foro privilegiado".

Na ocasião, Jair Bolsonaro se refere a um processo no qual é réu no Supremo Tribunal Federal por ter incitado estupro à então deputada federal Mária do Rosário (PT).

Nesta quinta, o STF acatou pedido da defesa de Flávio Bolsonaro em suspender investigação referente ao ex-assessor Fabrício Queiroz no Ministério Público do Rio de Janeiro. O argumento é de que Flávio, por assumir cargo no Senado Federal a partir de fevereiro, teria direito a ser investigado nas instâncias superiores e ser protegido pelo foro privilegiado.

Também em postagem de 2017, desta vez no Twitter, Flávio criticou intenção de alteração na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do foro privilegiado que ampliaria o benefício para ex-presidentes, atingindo assim o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época, Lula ainda não havia sido preso pela Operação Lava Jato e era o principal candidato do PT para concorrer na corrida presidencial de 2018.

Mudar a lei por uma ocasião de momento me cheira a golpe. O povo pode enxergar uma manobra para que Lula tente alcançar foro privilegiado.

Dória e o governo

QUAIS AS INTENÇÕES DE DÓRIA?

Em duas semanas de Governo, João Dória já declarou que "bandidos agora vão direto pro cemitério", disse que quer privatizar o sistema penitenciário (transformando superencarceramento em lucro) e mandou a PM descer a porrada nos manifestantes do Passe Livre.

Não espanta que, hoje, ele tenha vetado o PL que criava o Comitê e o Mecanismo de Combate e Prevenção à Tortura, que criariam dois órgãos com participação popular para a fiscalização e o combate a casos de violência de Estado, sobretudo as praticadas pela polícia e nos presídios.

Aliás, a criação desse Mecanismo é uma proposta que também constava no plano de Governo da Professora Lisete, o qual tive o prazer de ajudar a elaborar, seguindo as recomendações da Agenda Estadual pelo Desencarceramento.

Em pouco tempo, porém, Dória vai mostrando que seu Governo está plenamente alinhado com o ataque aos Direitos Humanos que se instalou no país. O veto à criação do Mecanismo mostra que a intenção de Dória é ruim e, por isso, ele teme uma maior fiscalização popular.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Apoio ao maia presidente da Câmara

#UmaCoisaÉUmaCoisa

Se PDT e PCdoB confirmarem o alinhamento a Maia (e, por tabela, a Bolsonaro), será, historicamente, uma das posições mais vergonhosas na história da esquerda partidária brasileira.

Não há nenhum ganho numa aliança com Maia. No máximo, algumas cadeiras que não vão alterar em absolutamente NADA o jogo político.

O DEM (que, vale sempre lembrar, tem origens na antiga ARENA da Ditadura) votou em peso em todas as principais reformas do Governo Temer (Trabalhista, Terceirizações, Teto de Gastos), além de também ter votado em peso pelo impeachment de Dilma e para livrar Temer do afastamento pela denúncia que sofreu.

E o DEM fez tudo isso tendo Rodrigo Maia (o "Botafogo") na Presidência da Câmara, acelerando as reformas em um choque de liberalismo que, em 2 anos, destruiu toda a já pequena rede de proteção social que existia no Brasil, nos afundando ainda mais numa crise de desemprego e recessão.

Maia é o representante legítimo da agenda econômica de Paulo Guedes no Congresso e é por isso mesmo que Bolsonaro e o PSL não exitaram em o apoiar. É a continuidade do choque ultraliberal que arrocha trabalhadores pra proteger o lucro de poucos grandes empresários e, nos últimos 2 anos, mostrou que não está disposto a fazer concessões.

Se alinhar a Maia é se alinhar ao DEM (partido com mais representantes no Governo Bolsonaro), é sentar à mesa com o fascismo do PSL e éum indicativo de que aceita partes da tenebrosa agenda econômica de austeridade e privataria de Paulo Guedes.

O voto em Maia é uma traição às esquerdas e ao povo em geral que concedeu votos a esses partidos em outubro passado. Não há pragamatismo que explique, a não ser que minhas suspeitas de que o PDT apoia pontos da agenda Guedes se confirmem. Mas o PCdoB segue inexplicável.

Espero, de verdade, que PDT e PCdoB ouçam suas bases, que parecem, na grande maioria, não concordar com essa atitude vergonhosa.

É preciso entender que, mesmo Maia vencendo (o que é quase certo), o resultado dessa aliança será a mais vergonhosa derrota que a esquerda poderia sofrer nesse momento.

Junto ao povo, e para efeitos de organização popular, ganhamos mais num derrota honrosa unindo o campo progressista do que numa falsa vitória de braços dados com o fascismo.

Obs: não faço críticas ao posicionamento de PT e PSB, aqui, pelo simples fato de que ainda não houve um. Já os posicionamentos do PDT e do PCdoB foram oficiais, de seus deputados. Espero que PT e PSB não se somem a essa vergonha.

#OutraCoisaÉoutraCoisa

Criminalidade

Sobre criminalidade

#ÉissoVamosFalarSeraDitoTaFalado

Odilon: Não tenho nada contra a posse de arma, tb não tenho nada a favor. 
Joaniro: sou contra porte e posse de armas, são perigosas não confio nas pessoas que as têm, até mesmo as autoridades.
Odilon: Nunca pensei em ter uma arma. Mas confesso que me tranquiliza saber que tenho, em posse de uma arma, possibilidade de me defender. Não pretendo ter uma arma, mas tb não descarto a possibilidade, não está entre minhas prioridades e ou lista de desejos. 
Joaniro: já quis ter uma arma e já tive, também achava que ficaria tranquilo protegido, mas com o tempo aprendi que talvez tenha que matar alguém em uma situação, e sou contra assassinato. Penso que hoje me encontro em um estado espiritual onde estou livre de assaltos desde que eu me comporte com as regras de prevenção.
Odilon: Mas o tema é importante. A oportunidade de defender -se.... em vista do novo decreto presidencial, avolumou-se a discussão: "o pobre não tem condições de ter uma arma, logo só beneficia o rico", ou "quer transferir para o cidadão a obrigação do Estado", ou "vai aumentar a violência", ou "o governo deveria investir em Educação ao invés de armar a populacao", e por ai vai... não concordo com nenhum desses pensamentos. Na minha opinião a violência não irá aumentar, talvez tb não diminua, mas há uma possibilidade. Não penso que é uma transferência de obrigação, nem que o governo queira armar a população, tampouco que o pobre não tenha condição de ter uma arma, se tem condições de ter carro, iPhone, churrasco, cerveja... pode ter uma arma se quiser. Mas....
Joaniro: São muitas pessoas preocupadas com a vida alheia que não cuida da sua própria, a cada um fizer sua parte e fiscalizar agir pelo certo, muitos dos problemas de hoje não existiram amanhã. As autoridades competentes deixam muito mais a desejar do que nós cidadãos, mas também temos nossa parcela de culpa e responsabilidade, #NadaMudaSeNadaMudar #SouOqueMeTornei, porque no fundo eu só queria ser o Hulk...
Odilon: O que realmente me chama a atenção é que tudo - críticas, elogios, previsões... se dirigem ao governo, quando, na minha modesta opinião, o problema Criminalidade não está no governo, nem na posse legal ou não da arma, e tb não está na Educação, como muitos insistem. Está na legislação, nas leis excessivas e mal feitas, e principalmente na impunidade. 
Joaniro: nisso concordo em gênero e grau com o amigo Odilon.
Odilon: Com arma ou sem arma, com investimento em Educação ou não, com economia forte ou não, com emprego ou não, com oportunidades ou não... a criminalidade só se diminui se houver punição. Sem processos rápidos, sem condenações concretas, sem o fim desses infinitos recursos, sem a Lei ser para todos, sem a Justiça ser conivente com o crime, a criminalidade não irá diminuir.
Joaniro: é talvez sim talvez não, quem sabe? Mas o certo é que tudo muda, todos mudam e não é só está vida só este mundo, existe um mundo espiritual existe uma força algumas leis imutáveis que quer queira ou não elas seguem seu curso e nada nem ninguém as pode mudar, até mesmo o pior ser humano ou o melhor é atingido é influenciado pela mesma, sendo que o bom não precise.
#TudoMuda
Odilon: Mas acredito que a violência de uma forma geral vai diminuir muito nos próximos anos, não pela posse de arma ou investimentos eficientes em Educação, e sim porque o governo atual se mostra interessado em agilizar a Justiça, e o cumprimento da lei. O único empecilho é o Judiciário e o Congresso, ambos com criminosos em suas confortáveis poltronas. Portanto, se desejamos diminuir a criminalidade realmente, esqueçamos o governo, pois ele fará sua parte, e miremos o Judiciário, pois é ali a "praça de alimentação" do crime.
Joaniro: o tempo vai dizer quem é quem, criminosos temos em todo canto todo lugar todos os grupos e se quisermos crescer evoluir precisamos ter atribulações, depois da tempestade vem a bonança.

#éDissoQueEstamosFalando

Joaniro Amancio Pereira

Odilon Gomes

#UmaCoisaÉumaCoisa
#OutraCoisaÉoutraCoisa

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

São todos iguais

Bolsonaro é igual ou pior que os outros?

#éTudoFarinhaDiMesmoSaco

Gabinete de Bolsonaro na Câmara não registrou nenhuma falta ou licença de Nathalia Queiroz. Ela trabalhava como personal trainer no Rio de Janeiro durante o período em que era assessora.

O gabinete de Jair Bolsonaro (PSL) na Câmara dos Deputados atestou, durante quase dois anos, que a ex-assessora parlamentar Nathália Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, cumpria 40 horas semanais durante o período em que trabalhou para o então deputado federal.

A confirmação foi obtida pela rádio CBN por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). No fim do ano passado, diversas reportagens mostraram que Nathália, na época em que era lotada no gabinete de Bolsonaro em Brasília, atuava como personal trainer no Rio de Janeiro em horário comercial. Nathália apagou sua conta no Instagram, onde registrava fotos e vídeos com seus alunos - entre eles atrizes famosas - em praias e academias.
De acordo com os registros da Câmara obtidos pela CBN, ela não teve nenhuma falta sem justificativa e não tirou nenhuma licença durante os quase dois anos em que trabalhou no gabinete de Bolsonaro. As presenças foram atestadas mensalmente pelo gabinete do então deputado.

A lei determina que ela deveria cumprir 40 horas por semana, equivalente a oito horas diárias de segunda a sexta. Ela não precisaria cumprir a carga horária em Brasília, mas deveria trabalhar com atividades ligadas ao mandato de Bolsonaro como deputado.

As presenças precisam ser confirmadas pelo parlamentar, mas a função pode ser atribuída a outro funcionário. No ano passado, quando foi questionado sobre a frequência de Nathalia, Bolsonaro disse que a pergunta deveria ser feita ao chefe de gabinete.

Caso Queiroz

Nathália é filha de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) citado em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) por “movimentação atípica” de R$ 1,2 milhão. Nathália também é mencionada no relatório e teria repassado R$ 84 mil ao pai.

Seu salário como funcionária de Jair Bolsonaro era de R$ 10 mil mensais, além de benefícios.

Queiroz já faltou quatro vezes a depoimentos marcados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Nathália, sua mãe e uma irmã também não compareceram para prestar esclarecimentos ao MP. As faltas da família foram atribuídas aos problemas de saúde dele.

No sábado (12), um vídeo gravado por Nathália no hospital Albert Einstein, um dos mais renomados hospitais do país, viralizou na internet. Segundo a defesa do ex-assessor, ele submetido no dia 1º, data da posse do presidente Jair Bolsonaro, a um procedimento cirúrgico devido a um tumor no Hospital Albert Einstein, um dos mais caros do país, em São Paulo

No vídeo que circulou, o ex-assessor aparece dançando no hospital, em meio a gargalhadas, ao lado de uma filha e da mulher. "Agora é vídeo, pai!", diz a jovem. "Pega teu amigo, pega teu amigo!", prossegue. No início, ele repete o sinal com o polegar e o indicador feito pelo presidente Jair Bolsonaro em referência a uma arma.
Após a repercussão, o ex-assessor disse estar “revoltado” com os comentários. Segundo Queiroz, o vídeo registrou “cinco segundos” de alegria que ele queria dar à família na noite de réveillon. “Estão dizendo que nesse vídeo eu estava comemorando o meu não comparecimento ao Ministério Público. É muita maldade”, reclamou. "Foram cinco segundos que quis dar de alegria a uma tristeza que tomava conta dentro da enfermaria em que eu me encontrava"

© 2019

domingo, 13 de janeiro de 2019

Atirou em si

problema da (in)segurança pública encabeça a lista de preocupações dos brasileiros. O clima generalizado de temor só varia em grau – da apreensão ao pânico –, a depender do local de residência, da condição socioeconômica, do gênero e da idade das pessoas.

A violência é mais forte exatamente contra a parcela dos mais pobres, tanto pelos crimes diretos de que ela é vítima quanto pela subjugação das áreas mais carentes de nossas cidades ao crime organizado, via tráfico e milícias. É, obviamente, uma situação intolerável e deve ser uma das prioridades de qualquer governo, não apenas dos estaduais, mas especialmente o da União, na medida em que os tentáculos do crime organizado alcançaram todas as regiões do País, como o comprovam os brutais ataques no Ceará.

Nesse cenário, a racionalidade sai prejudicada, o pânico toma o lugar da análise, não se captam com precisão as relações de causa e efeito e se torna mais difícil atentar para o fato óbvio de que a violência é um fenômeno cujas causas são múltiplas e complexas. É quase natural partir para soluções simplistas, mas que poderão mostrar-se ineficazes ou até contraproducentes.

Embora a violência esteja em níveis elevadíssimos e a situação pareça ter saído de controle em vários episódios, os indicadores de criminalidade variam significativamente, no tempo e entre regiões e Estados. Isso demonstra que as diferentes políticas de segurança têm variados graus de eficácia. Experiências mais positivas devem servir de alternativa, com as devidas correções e adaptações.

No Estado de São Paulo, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes caiu abaixo de 10 em 2016, enquanto a média nacional superou 30. Não cito esse dado como autoelogio ou elogio ao meu partido, mas apenas para dizer que é possível, com políticas consistentes, duras e continuadas, combater a criminalidade e reduzir severamente o poder das facções criminosas. Por outro lado, há que se precaver de falsas soluções, como a opção por expandir a posse de armas.

Essa proposta, embora atenue a sensação de medo e crie a falsa sensação de aumento da segurança, trará o efeito contrário: mais violência e mais mortes. E, o que é pior, tendo como as maiores vítimas a nossa população mais jovem, especialmente os homens de 15 a 19 anos de idade. Nesse grupo, os homicídios representam 56% das mortes.

O principal argumento para a liberação da posse de armas é que assim a vítima potencial se pode defender e evitar a violência. Mas os fatos desmentem essa crença. Nos Estados Unidos, o país mais armado do mundo, apenas 2,9% dos confrontos acabam com a morte do criminoso em reações de legítima defesa, segundo dados do FBI compilados pela ONG Centro de Políticas de Violência. Os demais 97,1% dos homicídios por arma de fogo são perpetrados pelo criminoso. 

E não se contam aí os suicídios, que são um desfecho quase inexorável quando a tentativa é com arma de fogo. No Brasil, 2.898 jovens entre 15 e 29 anos se suicidaram em 2014. O maior acesso a armas certamente aumentaria esse número. Numa pesquisa realizada por equipe da Universidade Johns Hopkins, observou-se que a taxa de suicídios em áreas rurais foi 35% superior à das áreas urbanas, diferença atribuível a diferentes taxas de posse de arma de fogo.

Um fator que limita a eficácia da facilitação da posse de armas é o custo: um revólver custa pelo menos R$ 2.500. Um cidadão da periferia – as áreas de maior risco – não envolvido com atividades ilícitas não terá acesso a armas por absoluta insuficiência de renda, pois poucos poderão gastar quase três salários mínimos para adquirir uma arma de fogo.

Outro argumento a favor da liberalização das armas é que não se quer liberar o porte – a pessoa andar armada nas ruas –, mas apenas a posse, que é ter o direito de ter uma arma em casa, para se defender de eventual assalto. Como os dados dos Estados Unidos já demonstraram, a possibilidade de uma legítima defesa bem-sucedida é muito baixa nesses casos.

O criminoso, em geral, conta com o efeito surpresa, que lhe garante superioridade mesmo contra uma vítima armada. Esse é um fato pouco comentado, mas que explica a baixa eficácia de se armar o cidadão comum. Mesmo policiais treinados, de folga ou em serviço, eventualmente não são capazes de se defender exatamente pelo inesperado do ataque criminoso ou pelo ataque de outro criminoso que, à distância, esteja a postos para revidar contra a vítima.

Além disso, até pelo temor da violência, muitos dos que tiverem apenas a posse de arma se decidirão por portá-la nas ruas. O raciocínio é de que o risco de ser flagrado é compensado pela possibilidade de reagir a um ataque. Mais armas nas ruas. Fatalmente aumentará o arsenal dos criminosos, uma vez que terão mais armas à disposição para subtrair de suas vítimas. Muitas das armas em poder de criminosos foram obtidas por roubo ou furto em residências.

Mas quero deixar claro: não se trata de pontificar sobre o cidadão que teme por si e por sua família sem agir concretamente para reduzir a violência. Penso que várias providências devem ser rapidamente tomadas para coibir o crime. Devem ser esforços de neutralização do poder de fogo dos criminosos, mas também um endurecimento das leis penais. Eu mesmo propus modificação no Estatuto da Criança e do Adolescente com vista a expandir, nos casos de crimes contra a vida, o período de internação. As penas são muito abrandadas e reduzidas na etapa de execução, o que deve ser revisto pelo Congresso.

Por fim, deve-se aumentar o investimento no sistema prisional, que é hoje o grande centro de organização do crime. Para combater a violência é preciso firmeza, mas também inteligência. Não precisamos de soluções fáceis, precisamos de soluções verdadeiras e duradouras.

*SENADOR (PSDB-SP)

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

Indicação política

Indicação política

janeiro 11, 2019

#éDissoQueToFalando

Nomeação de apadrinhados testa promessas de Bolsonaro.

Presidente prometeu combater empreguismo durante a campanha eleitoral
Família Bolsonaro emplaca indicações de amigos no governo enquanto filho do vice-presidente triplica salário após promoção em banco público. Pelo Twitter, presidente ironiza críticas.

Jair M. Bolsonaro

@jairbolsonaro

A questão ideológica é tão, ou mais grave, que a corrupção no Brasil. São dois males a ser combatido. O desaparelhamento do Estado, e o fim das indicações políticas, é o remédio que temos para salvar o Brasil.
43.8K
7:38 AM - Oct 2, 2018.

Cinco dias antes do primeiro turno da eleição presidencial de 2018, Jair Bolsonaro afirmou que "o desaparelhamento do Estado" e "o fim das indicações políticas" eram remédios para "salvar o Brasil". A promessa de acabar com o empreguismo e dar preferência para pessoas de perfil técnico foi repetida em entrevistas e na propaganda do então candidato no horário político na TV.

Mas, menos de duas semanas após o seu início, o governo Bolsonaro já vem registrando a mesma prática que foi corriqueira em governos do PT e do MDB: a nomeação de apadrinhados políticos e amigos para cargos burocráticos, alguns deles estratégicos e bem remunerados. Entre os indicados estão amigos do próprio presidente e de seus filhos, da primeira-dama e até o filho do vice-presidente.

O caso que chamou mais atenção envolve Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Funcionário de carreira do Banco do Brasil, Mourão Filho foi indicado poucos dias depois da posse do pai a um cargo de assessor especial pelo novo presidente do banco, Rubem Novaes. A nomeação triplicou o salário de Mourão Filho, que ganhava cerca de 12 mil reais por mês na função de assessor empresarial. Com a nova função, seu salário passou para 36,3 mil reais.

O vice-presidente defendeu a nomeação e sugeriu que seu filho não havia subido mais na carreira anteriormente por "perseguição" de gestões anteriores justamente por causa do parentesco. Só que segundo o jornal conservador Gazeta do Povo, Mourão Filho recebeu oito promoções durante gestões petistas. O jornal também apontou que em seu atual cargo, de assessor empresarial, Mourão Filho teria que galgar mais três postos antes de chegar a assessor da presidência do banco sem a necessidade de indicação.

Várias contas de extrema direita de apoio a Bolsonaro nas redes sociais tentaram minimizar a indicação. A tática envolveu divulgar um currículo para supostamente atestar a qualificação de Mourão Filho e até mesmo a disseminação de uma versão mentirosa de que o ocupante anterior do cargo era um petista que ganhava 100 mil reais por mês.

No entanto, mesmo com esse esforço, a nomeação repercutiu mal entre grupos conservadores, como o Movimento Brasil Livre (MBL), e militantes de direita.

"Filho de Vice-Presidente nomeado pra cargo público com salário de 37 mil? Essa não é a 'Nova Era'. Essa é a 'Era Sarney', escreveu no Twitter o apresentador conservador Danilo Gentilli.
As indicações dos filhos

A primeira crise pública do governo Bolsonaro envolveu a indicação de um apadrinhado político. Alecxandro Carreiro não tinha qualquer experiência em comércio exterior, mas foi nomeado no início do mês para a presidência da estratégica Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), um serviço ligado ao Itamaraty para promover exportações brasileiras e atrair investimentos externos. Além disso, segundo a imprensa brasileira, ele mal falava inglês, um requisito para o cargo, e tinha como credenciais acadêmicas passagens por universidades mal avaliadas pelo Ministério da Educação (Mec).

Carreiro conseguiu o cargo ao ter seu nome incluído em uma indicação conjunta apresentada por deputados do PSL e chancelada por um dos filhos do presidente, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). A indicação causou mal-estar entre os funcionários da Apex. A situação piorou ainda mais quando Carreiro começou a demitir vários funcionários antigos para, por sua vez, nomear aliados, sem qualquer período de transição.

Mas Carreiro acabou não durando nem dez dias no cargo. Nesta quarta-feira (09/01), o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, anunciou no Twitter que Carreiro havia pedido demissão. No entanto, Carreiro apareceu para trabalhar no dia seguinte e despachou normalmente, se recusando a abandonar o cargo a não ser que Bolsonaro tomasse a decisão. A confusão – amplamente noticiada – só foi encerrada no final do dia, quando o presidente anunciou a saída definitiva de Carreiro do cargo e a escolha de outro nome.
Segundo diversos jornais brasileiros, o estopim para a saída de Carreiro foi uma crise entre ele e Letícia Catelani, diretora-executiva da Apex. Catelani, por sua vez, foi nomeada para o cargo, que tem salário de 43,6 mil reais, no dia 7 de janeiro por indicação de outro filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

Ativista de direita e dona de uma importadora, ela chegou a ser expulsa da Executiva Nacional do PSL em 2018 após atritos com outros dirigentes. Desde então, vinha se aproximando ainda mais do chanceler Araújo e do deputado Eduardo. Em julho de 2018, em uma reportagem da revista Época sobre empresários que apoiavam Bolsonaro, Catelani disse: "Não me vitimizo, acredito na meritocracia." 
Os amigos do casal presidencial

Não foram apenas os filhos do presidente que emplacaram apadrinhados no governo. Uma amiga da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, foi anunciada recentemente para cuidar da Secretaria Nacional das Pessoas com Deficiência, ligada ao novo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Priscila Gaspar é deficiente auditiva e atuou como interprete de libras durante a campanha de Bolsonaro. Ela também frequenta com a primeira-dama a Igreja Batista Atitude, no Rio de Janeiro.

Já o próprio presidente Bolsonaro indicou um amigo para o cargo de gerente executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras.  Carlos Victor Guerra Nagem é funcionário da Petrobras há 11 anos, mas antes dessa indicação nunca havia ocupado cargo comissionado na estatal. No seu currículo também constam passagens pela Escola Naval e duas candidaturas malsucedidas a deputado e vereador no Paraná em 2002 e 2016. Em uma dessas campanhas, contou com o apoio do próprio Bolsonaro, que apareceu em um vídeo afirmando que Nagem era seu "amigo particular".

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, negou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que a indicação de Nagem para o novo cargo tenha motivação política.

Após a repercussão do caso, o presidente da República e um de seus filhos foram às redes sociais rebater as críticas e atacar a imprensa, que destacou a amizade entre Jair Bolsonaro e o indicado.

Numa mensagem no Twitter, o presidente listou parte do currículo de Nagem e disse: "Apesar de brilhante currículo, setores da imprensa dizem que é apenas 'amigo de Bolsonaro'". Logo depois, disse "Peço desculpas à grande parte da imprensa por não estar indicando inimigos para postos em meu governo!"

Um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro, também escreveu: "Está decretado pela mídia: Bolsonaro não pode convidar pessoas que ele conheça, capacitadas e obedientes da lei para seu governo! Só inimigos e estocadores de vento!"

Curiosamente, o presidente também apagou parte do teor de uma mensagem em que defendeu Nagem. Na noite de quinta-feira, ele havia publicado no Twitter uma imagem com o currículo do amigo e escrito "A seguir o currículo do novo Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras: a era do indicado sem capacitação técnica acabou, mesmo que muitos não gostem. Estamos no caminho certo!"

Pouco mais de quarenta minutos depois, apagou a mensagem e publicou uma nova versão sem o trecho que falava de indicados sem capacitação técnica. "A seguir o currículo do novo Gerente Executivo de Inteligência e Segurança Corporativa da Petrobras, mesmo que muitos não gostem, estamos no caminho certo!", escreveu o presidente na nova publicação.

#NãoToFalando

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Globo sonegadora

#NãoToFalando

O presidente Jair Bolsonaro acionou a Receita Federal para iniciar a execução da dívida da Tv Globo por meio da justiça federal, referente aos impostos sonegados desde 2002. O Valor chega a mais R$ 358 milhões. A emissora tem 30 dias para efetuar o pagamento sob pena de ter os bens penhorados para o pagamento da dívida e perder a licença de transmissão podendo sair do Ar. O ato foi publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira, dia 08.

A Receita Federal conclui que Globo usou onze empresas em paraísos fiscais para sonegar impostos pela compra de direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2002, 2006, 2010 e 2014. DARF, a ser recolhido por emissora de João Roberto Marinho e seus dois irmãos, é de R$ 358 milhões.

ENTENDA O CASO

As Organizações Globo montaram "uma intrincada engenharia", que envolveu o uso de onze empresas abertas em paraísos fiscais, para sonegar impostos a ser recolhidos em razão da compra dos direitos da transmissão exclusiva da Copa do Mundo. A empresa de João Roberto Marinho e seus dois irmãos procurou "disfarçar" essa aquisição em investimentos em participações acionárias em companhias no exterior. A conclusão está no Termo de Verificação e de Constatação Fiscal, datado de 25 de julho de 2006 e assinado pelo auditor Alberto Sodré Zile. O documento da Receita Federal foi obtido com exclusividade pelo site O Cafezinho, do jornalista Miguel do Rosário, e divulgado nesta quarta-feira 8.

O auditor da Receita federal conclui que foram sonegados impostos a partir de uma base de cálculo de R$ 732,5 milhões. Os Darfs e multas correspondentes a nove operações, feitas desde junho de 2002, correspondem a R$ 358 milhões. O funcionário da Receita apurou que a Globo usou nada menos que 11 empresas em paraísos fiscais no exterior para "disfarçar" a compra dos direitos da transmissão da Copa em participações em companhias estrangeiras. A operação foi qualificada como "de intrincada engenharia" pelo auditor.

Desabafo direita

Direita (Volver)

Eu não IREI  pedir desculpas pelo que estou postando, pois é assim que me sinto. Esta é a MINHA  posição e não está aberta para debate. Se você não concorda, é SUA prerrogativa, mas eu não vou responder a nenhum dos comentários. Já sobrevivi a 07 eleições presidenciais no Brasil antes de nosso atual presidente Bolsonaro SER democraticamente ELEITO. Em toda a minha vida, nunca vi ou ouvi falar de um presidente sendo examinado sobre cada palavra que ele fala, humilhado pelo mídia até a desgraça, caluniado, ridicularizado, insultado, ameaçado de morte, vítima de uma tentativa de homicídio, vendo alguns tentado denegrir a imagem de nossa Primeira Dama, e ter seus filhos também insultados e humilhados.
Estou verdadeiramente envergonhada da mídia do meu país. Tenho vergonha dos insuportáveis inimigos de Bolsonaro, que não têm moral, ética tão pouco valores, e da irresponsabilidade dos repórteres que acham que têm o direito de opinar pessoalmente,  apenas para influenciar suas audiências em uma direção negativa, mesmo se não houver qualquer verdade em sua mensagem. Todos os outros presidentes foram eleitos e fizeram o juramento de posse, eles foram autorizados a servir este país sem um constante escrutínio negativo de nossas fontes de notícias. SEMPRE PRESSIONADO enquanto as fontes de notícias buscam apenas resultados negativos do nosso Presidente, isso não servirá ao povo de nosso país. Nem criará brasileiros informados.
Seu EX PRESIDENTE/PRESIDIÁRIO  teve 16 anos para governar e fez merda, queriam mais 04 para continuar fazendo merda, e agora vem com essa merda de achar que em 8 dias de GOVERNO ele vai limpar a merda que deixaram!

BASTA!!! CHEGA!!! ACABOU!!! O POVO DE BEM ACORDOU!!!

Gostem ou não, concordem ou não, ele é SEU presidente tbm!

Brasil acima de tudo Deus acima de todos!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Esquerda e direita - eleitores

CAROS ELEITORES DE BOLSONARO
Tenho 03 verdades para dizer pra vocês,
apesar de saber que geralmente vocês não são dados à leitura:

1. VOCÊS NÃO SÃO A MAIORIA
Mais de 89 MILHÕES de brasileiros NÃO votaram em Bolsonaro,
o qual recebeu apenas 57 milhões de votos.

E, não, não existem 89 milhões de petistas no Brasil.

Não é porque a pessoa não votou em Bolsonaro
que ela é petista ou adora o Lula.

Existem 35 partidos políticos no Brasil,
e apenas 15 milhões de pessoas são filiadas a partidos políticos,
dos quais o PT conta com apenas 2 milhões de filiados.
Então aceite: ao menos 87 milhões de pessoas NÃO votaram em Bolsonaro
e não são do PT.

2. TODO PRESIDENTE RECEBE CRÍTICAS
Fernando Collor recebeu críticas e várias manifestações foram feitas até ele receber o Impeachment.

FHC também sofreu duras críticas e também quiseram tirá-lo do poder.

Lula, mesmo no ápice de sua popularidade, sofreu críticas e quiseram tirá-lo do poder.

Dilma foi criticada do início ao fim de seu governo, e as maiores manifestações da história deste país foram feitas até ela ser retirada do poder.

Temer, então, ouviu Fora Temer até sair do poder.

Então por que raios vocês não querem aceitar críticas ao Bolsonaro?
Ele é algum Deus?

Ele será criticado sempre que fizer coisas ruins para a população, sim, enquanto houver democracia e pessoas de bom senso neste país.

Aceitem que dói menos.

3. POLÍTICA NÃO É CAMPEONATO DE FUTEBOL
Parem com esse mimimi de que tem gente torcendo contra.
Não existe essa história de que há pessoas torcendo pra dar errado.
Ninguém quer ver o Brasil afundando.

Tenham maturidade política para cobrar uma boa gestão do Presidente que ajudaram a eleger.
Se ele acertar, aplaudam.
Se errar, critiquem.
Se fizer algo inaceitável, retirem ele do poder.

Na primeira semana, Bolsonaro nomeou 9 ministros investigados por corrupção, 01 dos quais é réu confesso e ele nomeou como Chefe da Casa Civil;

Nesta mesma semana ele decretou censura ao COAF para que o departamento não divulgue mais nada a respeito do caso Queiroz, numa atitude descarada para encobrir o escândalo de corrupção envolvendo sua família;

Para completar, aliou-se a Rodrigo Maia (DEM), que está atolado em escândalos de corrupção, e o indicou para Presidência da Câmara dos Deputados.

Enquanto isso, deu reajuste menor do que o previsto para o salário mínimo, extinguiu o Ministério da Cultura e o Ministério do Trabalho, e já anunciou que vai extinguir a Justiça do Trabalho também, porque segundo ele é muito difícil ser patrão neste país, e o brasileiro tem que optar entre ter direitos ou ter emprego.

Por fim, entregou a chave do galinheiro às raposas: agora o Ministério da Agricultura é que demarcará as reservas indígenas, o que certamente fará aumentar o desmatamento em nosso país.

Ou seja, não é cedo para criticar: em 01 semana Bolsonaro já causou o retrocesso de décadas.

Portanto, entendam:
Bolsonaro não é um santo. Vocês não estão numa igreja.
Comportem-se como eleitores conscientes,
não como fanáticos alienados.

E, por favor, mantenham boa educação.
Não envergonhem as mães de vocês.

:::: Augusto Branco

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Uma semana de governo (direita)

Uma semana de governo (direita)

PRIMEIRA SEMANA DE GOVERNO

#MelhorJairSeArrependendo

Governo Bolsonaro luta para mostrar sintonia.

#NãoToFalando

Presidente em sessão de gabinete: desencontro entre membros na primeira semana
Primeira semana dá sinais de falta de coordenação e de um programa claro no gabinete, enquanto presidente, ainda em tom de campanha, atua para aparar arestas. Comunidade internacional olha com desconfiança.

A partir de agora, as meninas vestem rosa, os meninos, azul, disse a nova ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. E o Brasil vai ser finalmente libertado do socialismo, prometeu o presidente Jair Bolsonaro. Em sua primeira semana, o novo governo brasileiro promoveu, acima de tudo, muita polêmica, deixando observadores e as mídias nacional e internacional apreensivos.
Natureza e meio ambiente | 07.01.2019
Política ambiental de Bolsonaro preocupa Alemanha

"É evidente que existem polêmicas, e tem muito espaço na mídia para isso. Mas por enquanto isso não tem grande influência dentro do governo Bolsonaro, pois o tom será dado na economia e na área política", diz o cientista político Ricardo Ismael, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

"Tivemos uma semana de muita falação, de muita conversa e de poucas medidas de natureza prática", opina o também cientista político Marco Aurélio Nogueira. "Uma primeira semana que mostra uma grande dificuldade de o governo de estabelecer um rumo claro de atuação."

Até meados de 2018, diz o cientista político, nem mesmo o próprio Bolsonaro contava com a vitória nas eleições: "O grupo que dá sustentação [ao governo] é um grupo ainda meio virgem. Uma semana ainda é um tempo curto."
Economia | 04.01.2019
Cinco desafios para Bolsonaro na economia
Contêineres em zona portuária no Rio de Janeiro, com mar e cidade no horizonte

Mas isso não é desculpa para a continuação dos ataques – tão bem-sucedidos na campanha eleitoral – aos adversários políticos, avalia o especialista. "Ao mesmo tempo, o governo não pode fingir que está governando. E não pode ficar em campanha."

Até porque a comunidade internacional olha com desconfiança para o país. Ao lado da possibilidade de os Estados Unidos montarem uma base militar no Brasil, está prevista, sobretudo, a transferência da embaixada brasileira para Jerusalém.

#ÉdissoQueToFalando

"Um verdadeiro desastre", opina Nogueira, apontando que até mesmo a ditadura militar (1964-85) manteve uma política externa o mais neutra possível. "É apenas discurso, mas é uma bobagem que sinaliza uma guinada na política externa brasileira que é muito ruim para o país."

Especialmente preocupantes são as declarações do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, contrário à política multilateral e fã declarado do presidente americano, Donald Trump. Enquanto entre os adeptos de Bolsonaro no Brasil ele marca pontos, observadores estrangeiros estão incrédulos.

"Agora, pela primeira vez em muitos anos, a política externa ficou inteiramente capturada pela política interna. Para a afirmação do Estado brasileiro no mundo, é uma tragédia", considera Nogueira.

Também a retirada da alçada da Funai das decisões sobre a demarcação de terras indígenas despertou apreensão internacional. A partir de agora, o responsável pela questão passa a ser o Ministério da Agricultura, dominado pelo lobby ruralista, o que gera temores em relação ao futuro da Floresta Amazônica.
Assuntos relacionados
Jair Bolsonaro

"É claro que enfraquece a Funai", reconhece Ismael. "Mas isso não significa que a população indígena ou as terras indígenas vão ser entregues ao agronegócio. Ainda é precoce tirar qualquer conclusão."

#UmaCoisaÉumaCoisa #OutraCoisaÉOutraCoisa

Reina também incerteza em torno da urgentemente necessária reforma da Previdência. De fato, Bolsonaro defendeu na primeira semana do ano a idade mínima de 57 anos para mulheres e 62 anos para homens. Mas possivelmente isso não passou de um balão de ensaio para o presidente testar as reações, supõe Nogueira.

Segundo Ismael, da PUC-RJ, Bolsonaro tem duas tarefas-chave a cumprir: aquecer logo a economia e assegurar o apoio do Congresso. "O discurso de posse do ministro da Economia, Paulo Guedes, foi muito bem recebido pelos mercados, a bolsa subiu e o dólar caiu", observa.

Ao mesmo tempo, o partido de Bolsonaro foi inteligente em confirmar apoio ao atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia, na reeleição em fevereiro, evitando, assim, uma possível derrota de sua base parlamentar, diz o cientista político. "Nessas duas áreas, na economia e na política, as notícias foram positivas."

Na opinião do cientista político, é até mesmo do interesse de Bolsonaro que em outros setores dominem as polêmicas de grande efeito midiático. Como sabe ter a imprensa contra si, ele precisa seguir apostando no confronto ideológico nas redes sociais, a fim de aumentar a pressão sobre seus adversários políticos. "Ele tem de manter acesa essa mobilização, e para isso precisa dessas palavras de ordem que sua base social conhece."

Nogueira questiona se a atividade governamental normal será viável em tal clima de polarização. "A única coisa clara que o governo manifestou foi a sua confusão. A falta de um programa claro, a falta de coordenação dentro do governo. Quem vai coordenar, quem serão as vozes autorizadas, e quem vai funcionar como elemento de moderação?", diz. "Nem Bolsonaro consegue se comportar como presidente, deixando dúvidas sobre a linha que o governo vai seguir."

#MorteAosPoliticosCorruptosDoBrasil

#PerdemosAchanceDeMatar

#PoliticosCorruptos

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Cores

Sobre azul e rosa

A Ministra Damaris, disse SIMBOLICAMENTE sobre meninos usarem azul e meninas rosa, ou seja, disse apenas e tão somente, e acertadamente, trazendo para a responsabilidade uma parte da sociedade que está emburrecida:

Crianças são crianças, meninos são meninos e meninas são meninas, e como tal devem ser cuidadas, tratadas, educadas... quando deixarem de ser crianças e portanto intelectualmente capazes de decidirem se preferem trocar as cuecas por calcinhas ou calcinhas por cuecas, ou ainda abolir ambos, que o façam e sejam felizes.

Não se pode permitir a influência ou induzir a criança àquilo que se quer que ela seja, ou confundir sua cabeça e atitudes em nome de uma liberdade que ainda não lhes pertencem (liberdade exige responsabilidade e gera consequências), e que pode comprometer seu desenvolvimento e liberdade pessoal, intelectual e psicologica futura.

É angustiante a imbecilidade da esquerda e seus grupos mimizentos e seus analistas de um neurônio só.... fazem questão de, em nome de suas limitações de entendimento, ficarem gritando coisas desconexas como liberdades individuais ou "em que ano vive essa ministra!?". Eu pergunto, em que buraco negro vivem vocês? Libertem-se.

E Ministra, ficar dando brechas pros mimizentos tb, não dá né.

Odilon

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Decreto

#éPossivel

É POSSÍVEL GOVERNAR POR DECRETO?

Eleito com mais de 57,7 milhões de votos, Jair Bolsonaro vai ser empossado nesta terça-feira, 1º, às 16h, no Congresso Nacional, como o 38.º presidente da República do Brasil. Aos 63 anos, Bolsonaro, filiado ao PSL, chega ao posto máximo do País após um ciclo de 22 anos de hegemonia do PSDB e do PT no Executivo federal. Nascido em Glicério (SP), o deputado federal fluminense por sete mandatos vai suceder a Michel Temer (MDB), que assumiu em 2016 na esteira do impeachment de Dilma Rousseff. 

Transformar o capital eleitoral em apoio parlamentar se impõe como desafio para o novo presidente, que se elegeu com um discurso disruptivo, antissistema, antipolítica e antipartidos. 

Mas Bolsonaro vai necessitar de uma consistente base no Congresso para aprovar a maioria das promessas de campanha. Ao receber a faixa presidencial de Temer, ele receberá também um País melhor do que o seu antecessor encontrou. A economia, ainda que timidamente, voltou a crescer. O desemprego apresentou leve queda. A recuperação econômica, contudo, ainda depende da aprovação de reformas. A da Previdência vai ser apresentada em fevereiro e seu avanço é tratado como prioridade dos primeiros seis meses. 

Os primeiros seis meses são considerados decisivos. Bolsonaro aposta nos dois principais nomes de sua equipe: Paulo Guedes, no Ministério da Economia, e Sérgio Moro, na Justiça e Segurança Pública. O ideário liberal de Guedes, no entanto, ainda é visto com resistência no Congresso. Bolsonaro chega ao poder sustentando o discurso contra as práticas do “toma lá, dá cá”, criticadas por ele na campanha e condenadas por Moro na Lava Jato. Além dos dois “superministros”, o capitão da reserva do Exército formou um gabinete ancorado também em oficiais das Forças e terá como vice o general Hamilton Mourão.

A eleição de Bolsonaro impulsionou os filhos nas urnas. Eduardo, o mais novo dos três irmãos políticos, foi reeleito deputado federal com a maior votação da história do País. O primogênito, Flávio, conquistou uma vaga ao Senado, mas viu seu nome no centro do episódio do Coaf.

Alvo de um atentado a faca durante a campanha, o novo presidente prometeu no discurso da vitória pacificar do País, mas seus subordinados mantêm o radicalismo nas redes sociais em temas como diplomacia internacional e questões morais.

Expediente do decreto

Sob o argumento de que é preciso construir “um novo Brasil”, com menos Estado e mais produtividade, o presidente Jair Bolsonaro usará o expediente do decreto, logo nos primeiros dias de governo, para mudar portarias ministeriais, instruções normativas e até resoluções, sem passar pelo crivo do Congresso. As medidas atingem praticamente todas as áreas – do meio ambiente à indústria e comércio, da segurança pública à habitação – e vão além do pente-fino anunciado na semana passada para promover a revisão de atos praticados pela equipe de Michel Temer.

“O nosso compromisso é tirar o governo do cangote dos cidadãos”, disse aoEstado o novo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. “Desfazer a burocracia não depende do Congresso. Só depende da canetada do presidente.”

O núcleo duro do governo Bolsonaro está preparando um pacote de iniciativas que, no diagnóstico de Onyx, terão como meta “simplificar a legislação existente e favorecer a atividade econômica, do pequeno ao grande empreendedor”.

História. O gabinete presidencial já está preparado para Bolsonaro, que deve despachar em mesa utilizada por Juscelino Kubitschek.
A adoção do modelo de decretos para assegurar a rápida entrada em vigor dos projetos de interesse do Palácio do Planalto – e revogar iniciativas vistas como “obstáculo” ao crescimento – começou a tomar forma a três dias da posse de Bolsonaro. No sábado, ele postou mensagem no Twitter anunciando que pretende garantir, por decreto, a posse de arma de fogo para quem não tiver antecedentes criminais. Mudanças em questões envolvendo o Código Florestal também estão na mira do Planalto, mas ainda não há detalhes sobre o que será apresentado.

O novo vice-presidente, general Hamilton Mourão, avalia que o governo precisa aproveitar o capital político dos primeiros seis meses da gestão – período conhecido como “lua de mel” – para investir na comunicação com a sociedade e “traduzir” medidas até agora consideradas amargas, como a reforma da Previdência.

Bem humorado, o general chegou a citar o personagem Giovanni Improtta, bicheiro que fez sucesso na novela Senhora do Destino, para definir a necessidade de urgência no encaminhamento das propostas. “O tempo ruge e a Sapucaí é grande”, afirmou ele, caindo na gargalhada.

As alterações no sistema de aposentadoria são classificadas como essenciais para a busca do equilíbrio das contas públicas e para transmitir aos investidores a mensagem de austeridade fiscal. “Mas, se nós não ganharmos a opinião pública, o Congresso vai nos criar caso”, admite Mourão. A reforma tributária é outra mudança que está entre as prioridades, mas deverá ficar para uma segunda etapa.

Nos bastidores, até mesmo aliados de Bolsonaro, porém, veem o prazo de 180 dias como “limite” para que o governo faça “concessões” aos partidos, sob pena de ter sua vida transformada em um inferno na Câmara e no Senado.

Na prática, embora o presidente tenha traçado diretrizes para os primeiros cem dias – com foco na redução do déficit público e melhoria do ambiente de negócios, além da promessa de cortar 30% dos cargos comissionados –, a tendência é que haja entraves no Congresso. Uma proposta de emenda à Constituição (PEC) como a da reforma da Previdência, por exemplo, precisa do aval de 308 deputados e 49 senadores, em dois turnos de votação. Para piorar o quadro, a bancada do PSL de Bolsonaro já chega à nova legislatura rachada e há muitos insatisfeitos no caminho.

Teste. O primeiro teste da nova direção do Planalto no Congresso será a eleição para o comando das duas Casas, marcada para 1.º de fevereiro. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia(DEM-RJ), disputa novo mandato, mas não tem o respaldo do PSL.

O governo também fará tudo para derrotar Renan Calheiros (MDB-AL), candidato à presidência do Senado. Em conversas reservadas, interlocutores de Bolsonaro afirmam que Renan não inspira confiança porque tem “canal direto” com o PT.

“Eu defendo candidatura própria do PSL na Câmara e no Senado ainda estamos discutindo”, afirmou o deputado Major Olímpio (PSL-SP), que é senador eleito. “Só digo o seguinte: se o Bolsonaro continuar esticando a corda, o Rodrigo será reeleito com apoio da esquerda e entregará o recibo para quem o ajudou na campanha”, resumiu o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), um dos líderes da bancada evangélica.

Maia jura que não condicionará qualquer acordo com o PSL à pauta da Câmara, caso seja reconduzido ao cargo. A portas fechadas, no entanto, um integrante do novo primeiro escalão criticou a articulação política de Bolsonaro e não escondeu que teme uma espécie de “revanche” dos descontentes no Congresso.

“Ninguém vai defender mais a agenda econômica de Bolsonaro do que eu”, disse Maia ao Estado. “Eu acredito e vou defendê-la onde eu estiver. Estão criando interpretações que não existem.”

#VidaLongaAoRei