terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Milícias RJ

Almir felitte

#NãoToFalando

Durante as últimas eleições, 2 PMs (irmãos gêmeos) integrantes da campanha de Flavio Bolsonaro foram presos acusados de serem milicianos. Flavio negou vínculo, mas, mais tarde, descobriu-se que a irmã dos policiais era tesoureira do PSL e funcionária fantasma de Flavio.

Quando a notícia do COAF explodiu, Queiroz passou 2 semanas escondido na Favela do Rio das Pedras, notoriamente tomada por milícias.

A operação de hoje é justamente para prender milicianos do Rio das Pedras, sendo que ao menos 2 dos procurados são rodeados de suspeitas de serem os mandantes do assassinato de Marielle.

O General Richard Nunes, então secretário de segurança do Rio, disse que havia fortes suspeitas de que Marielle foi morta por milicianos da Zona Oeste carioca por estar "atrapalhando" ações de grilagem de terras na região. Essa é também a acusação que norteia a operação de hoje no Rio das Pedras.

Nessa operação, dois dos policiais sendo procurados como milicianos já foram oficialmente homenageados por Flavio Bolsonaro na ALERJ. Um deles, na época, já era suspeito de ter participado de uma chacina. A mãe dele, aliás, já foi assessora de Flavio e inclusive foi citada no relatório do COAF como uma das pessoas que depositou para Queiroz.

O atual Presidente, Jair Bolsonaro, quando deputado, defendeu, por mais de uma vez, as ações das milícias no RJ.

Esses são os estranhos fatos entre a família Bolsonaro e as milícias do RJ. Tirem suas próprias conclusões.

#JustiçaParaMarielle #JustiçaParaAnderson

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